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01/09/2006
-
17h32
da Folha Online
De 493 suspeitos mortos em confronto com a polícia durante a primeira onda de ataques promovida em maio pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, 11 (2,23%) morreram com tiros de armas de fogo encostadas ao corpo, 51 (10,34%) foram mortas a curta distância e 431 vítimas (87,42%) morreram a longa distância.
Os dados foram apresentados em novo relatório --agora qualitativo-- do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), entregue nesta sexta-feira ao Ministério Público Estadual, ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
Os peritos analisaram 493 laudos necroscópicos emitidos entre 12 a 20 de maio, nos 23 IMLs (Instituto Médico Legal) do Estado, em casos em que a causa da morte foi algum tipo de ferimento feito por arma de fogo.
Segundo o relatório, a maioria dos ferimentos foi observada na região do tórax das vítimas --719 disparos (30,48%). Os outros alvos foram cabeça e pescoço (649 disparos ou 27,51%), membros superiores (391 disparos ou 16,57%); abdome (341 disparos ou 14,45%); e membros inferiores (233 disparos ou 9,87%).
Segundo informações do relatório, "para avaliação precisa da distância do disparo é necessário ensaio balístico, individualizado por arma e munição, informações que não constam em laudos necroscópicos".
Entre os mortos, 475 eram homens (96,3%) e 18 eram mulheres (3,7%). Das vítimas, 219 (45%) tinham idades entre 21 e 31 anos; 82 (16,5%) tinham entre 31 e 41 anos.
Quantitativo
Um outro relatório, quantitativo, foi divulgado pelo Cremesp em junho e apontou 2.359 lesões a tiros. A média mais alta de disparos por pessoa foi de 5,8 tiros em 15 de maio, e o número mínimo de tiros por vítima foi de 3,7 tiros, em 12 de maio.
Além das mortes registradas em São Paulo (163), contribuíram significativamente para aumentar as estatísticas da violência os ataques em Guarulhos (54 mortes), Guarujá (29) e Osasco (22), entre outros.
Especial
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De 493 mortos em maio após ataques do PCC, 62 foram alvos próximos
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De 493 suspeitos mortos em confronto com a polícia durante a primeira onda de ataques promovida em maio pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, 11 (2,23%) morreram com tiros de armas de fogo encostadas ao corpo, 51 (10,34%) foram mortas a curta distância e 431 vítimas (87,42%) morreram a longa distância.
Os dados foram apresentados em novo relatório --agora qualitativo-- do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), entregue nesta sexta-feira ao Ministério Público Estadual, ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
Os peritos analisaram 493 laudos necroscópicos emitidos entre 12 a 20 de maio, nos 23 IMLs (Instituto Médico Legal) do Estado, em casos em que a causa da morte foi algum tipo de ferimento feito por arma de fogo.
Segundo o relatório, a maioria dos ferimentos foi observada na região do tórax das vítimas --719 disparos (30,48%). Os outros alvos foram cabeça e pescoço (649 disparos ou 27,51%), membros superiores (391 disparos ou 16,57%); abdome (341 disparos ou 14,45%); e membros inferiores (233 disparos ou 9,87%).
Segundo informações do relatório, "para avaliação precisa da distância do disparo é necessário ensaio balístico, individualizado por arma e munição, informações que não constam em laudos necroscópicos".
Entre os mortos, 475 eram homens (96,3%) e 18 eram mulheres (3,7%). Das vítimas, 219 (45%) tinham idades entre 21 e 31 anos; 82 (16,5%) tinham entre 31 e 41 anos.
Quantitativo
Um outro relatório, quantitativo, foi divulgado pelo Cremesp em junho e apontou 2.359 lesões a tiros. A média mais alta de disparos por pessoa foi de 5,8 tiros em 15 de maio, e o número mínimo de tiros por vítima foi de 3,7 tiros, em 12 de maio.
Além das mortes registradas em São Paulo (163), contribuíram significativamente para aumentar as estatísticas da violência os ataques em Guarulhos (54 mortes), Guarujá (29) e Osasco (22), entre outros.
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