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04/09/2006
-
21h35
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
Todos os presos acusados de participar de projeto de furto ao Banrisul e a Caixa Econômica Federal, em Porto Alegre, recusaram os benefícios da delação premiada, oferecidos pela Polícia Federal.
Vinte e dois deles foram surpreendidos na sexta-feira no momento em que escavavam um túnel. A polícia diz que o bando tem vínculos com o PCC e com a quadrilha que assaltou o Banco Central de Fortaleza.
"A recusa se deve aos códigos deles. Quem delata fica marcado", disse o superintendente da PF no Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, esclarecendo que a delação é sugerida e depois, se aceita, pedida oficialmente para a Justiça Federal. O benefício é a redução da pena.
O delegado Ildo Gasparetto, que chefia as investigações, disse que ainda mantém a proposta, mas não acredita na aceitação. De acordo com ele, os presos já têm quatro advogados, todos de São Paulo, para acompanhá-los.
Nesta segunda-feira, a PF enviou para Fortaleza um delegado que tratará da remoção dos presos. A princípio, a idéia da PF é transferir quatro ou cinco líderes para o presídio federal de Catanduvas (PR) e o restante para Fortaleza.
Os acusados estão na Pasc (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas), no Rio Grande do Sul, e têm a data da transferência indefinida.
Fim do túnel
A perícia realizada desde o fim de semana no túnel indica que efetivamente ele seguiria, depois do Banrisul, para a CEF. Hoje, a PF chegou ao fim do túnel e constatou que ele tem 90 metros, em vez dos 80 metros estimados inicialmente.
Uma equipe da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) passou a auxiliar a PF na análise do local, com um radar geográfico. O equipamento identifica as dimensões, o diâmetro, toda a extensão do túnel por ondas eletromagnéticas.
Amanhã, devem chegar três técnicos da PF que trabalharam nas perícias do assalto à sede do Banco Central em Fortaleza, no ano passado.
O túnel chega a uma garagem do Banco do Brasil, que fica em frente ao Banrisul e era usada para fazer carregamento de cheques compensados. O grupo, segundo a PF, não teria interesse na garagem, pois o PCC (Primeiro Comando da Capital) não trabalha com cheques.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a operação Toupeira
Presos na operação Toupeira recusam delação premiada
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da Agência Folha, em Porto Alegre
Todos os presos acusados de participar de projeto de furto ao Banrisul e a Caixa Econômica Federal, em Porto Alegre, recusaram os benefícios da delação premiada, oferecidos pela Polícia Federal.
Vinte e dois deles foram surpreendidos na sexta-feira no momento em que escavavam um túnel. A polícia diz que o bando tem vínculos com o PCC e com a quadrilha que assaltou o Banco Central de Fortaleza.
"A recusa se deve aos códigos deles. Quem delata fica marcado", disse o superintendente da PF no Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, esclarecendo que a delação é sugerida e depois, se aceita, pedida oficialmente para a Justiça Federal. O benefício é a redução da pena.
O delegado Ildo Gasparetto, que chefia as investigações, disse que ainda mantém a proposta, mas não acredita na aceitação. De acordo com ele, os presos já têm quatro advogados, todos de São Paulo, para acompanhá-los.
Nesta segunda-feira, a PF enviou para Fortaleza um delegado que tratará da remoção dos presos. A princípio, a idéia da PF é transferir quatro ou cinco líderes para o presídio federal de Catanduvas (PR) e o restante para Fortaleza.
Os acusados estão na Pasc (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas), no Rio Grande do Sul, e têm a data da transferência indefinida.
Fim do túnel
A perícia realizada desde o fim de semana no túnel indica que efetivamente ele seguiria, depois do Banrisul, para a CEF. Hoje, a PF chegou ao fim do túnel e constatou que ele tem 90 metros, em vez dos 80 metros estimados inicialmente.
Uma equipe da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) passou a auxiliar a PF na análise do local, com um radar geográfico. O equipamento identifica as dimensões, o diâmetro, toda a extensão do túnel por ondas eletromagnéticas.
Amanhã, devem chegar três técnicos da PF que trabalharam nas perícias do assalto à sede do Banco Central em Fortaleza, no ano passado.
O túnel chega a uma garagem do Banco do Brasil, que fica em frente ao Banrisul e era usada para fazer carregamento de cheques compensados. O grupo, segundo a PF, não teria interesse na garagem, pois o PCC (Primeiro Comando da Capital) não trabalha com cheques.
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