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05/09/2006
-
09h47
Colaboração para a Folha de S.Paulo
A Justiça de São Paulo autorizou a quebra de sigilo bancário e o seqüestro do dinheiro de 58 contas bancárias de pessoas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
A investigação começou há quatro meses, quando o batalhão da Polícia Militar de São José dos Campos recebeu uma ameaça de bomba por telefone. O Ministério Público solicitou a interceptação do número, e o monitoramento das ligações revelou a existência de centrais telefônicas gerenciadas em sua maioria por parentes de presos, que recebiam e repassavam ordens para comandar o tráfico.
Em algumas das conversas interceptadas, os presos conferiam toda a contabilidade do tráfico, principalmente os depósitos bancários.
No dia 18 de agosto, numa ação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Militar, foram apreendidos documentos bancários nas casas onde funcionavam as centrais telefônicas em cinco municípios.
Ontem, o Ministério Público Estadual entrou com pedido para que a Justiça de São Paulo determine o apoio de órgãos da União na análise das contas.
Como a expectativa é de obter grande volume de informação dos bancos, a Promotoria quer o apoio do Banco Central, do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) e da Secretaria da Receita Federal. Sem essa ajuda, acredita-se que a análise dos dados levará meses.
Uma das dúvidas a ser esclarecida é a origem dos recursos depositados nas contas.
Especial
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Justiça paulista autoriza quebra de sigilo de 58 contas do PCC
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A Justiça de São Paulo autorizou a quebra de sigilo bancário e o seqüestro do dinheiro de 58 contas bancárias de pessoas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
A investigação começou há quatro meses, quando o batalhão da Polícia Militar de São José dos Campos recebeu uma ameaça de bomba por telefone. O Ministério Público solicitou a interceptação do número, e o monitoramento das ligações revelou a existência de centrais telefônicas gerenciadas em sua maioria por parentes de presos, que recebiam e repassavam ordens para comandar o tráfico.
Em algumas das conversas interceptadas, os presos conferiam toda a contabilidade do tráfico, principalmente os depósitos bancários.
No dia 18 de agosto, numa ação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Militar, foram apreendidos documentos bancários nas casas onde funcionavam as centrais telefônicas em cinco municípios.
Ontem, o Ministério Público Estadual entrou com pedido para que a Justiça de São Paulo determine o apoio de órgãos da União na análise das contas.
Como a expectativa é de obter grande volume de informação dos bancos, a Promotoria quer o apoio do Banco Central, do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) e da Secretaria da Receita Federal. Sem essa ajuda, acredita-se que a análise dos dados levará meses.
Uma das dúvidas a ser esclarecida é a origem dos recursos depositados nas contas.
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