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05/09/2006
-
10h46
MARIANA TAMARI
da Folha de S.Paulo
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), disse, ontem, que vai "equacionar o problema" do pagamento de indenização às famílias de agentes penitenciários vítimas dos ataques da facção PCC.
Porém, a seguradora que presta serviços à SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) disse que os contratos feitos com o Estado não cobrem mortes fora do expediente, caso de 11 dos 15 agentes vitimados pelos ataques.
"O que eu tenho com o Estado é um contrato para pagar sinistros ocorridos no expediente", diz o diretor da American Life --Companhia de Seguros, Francisco de Assis Fernandes.
A SAP disse ontem que está estudando com a seguradora uma alternativa para a indenização. A empresa, contudo, afirmou que não há nada que possa fazer sobre os casos já ocorridos. "O contrato dos agentes pode ser alterado para que isso não ocorra mais, mas não tem como mudarmos os contratos anteriores. Isso faz parte da burocracia do próprio Estado", disse Fernandes.
"Eu vou continuar pensando e vou tentar resolver, vou equacionar o problema", afirmou ontem o governador.
O próximo passo a ser tomado pelas famílias que lutam pelo direito à indenização é entrar com ação na Defensoria Pública do Estado, o que, segundo Luiz Antônio dos Santos, diretor do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo), faz parte de um "duplo sofrimento" causado às famílias.
"É lamentável a posição do governo, que está deixando as famílias totalmente desamparadas", disse Mara Cleiss, 43, viúva do agente Robson Cleiss, 46, morto em maio.
Ela deu entrada no pedido em 2 de julho e deveria ter recebido ontem a primeira parcela, mas diz que o dinheiro ainda não foi incluído na folha de pagamento deste mês.
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Erramos: Lembo diz que vai "equacionar problema" de indenizações
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Lembo diz que vai "equacionar problema" de indenizações
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da Folha de S.Paulo
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), disse, ontem, que vai "equacionar o problema" do pagamento de indenização às famílias de agentes penitenciários vítimas dos ataques da facção PCC.
Porém, a seguradora que presta serviços à SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) disse que os contratos feitos com o Estado não cobrem mortes fora do expediente, caso de 11 dos 15 agentes vitimados pelos ataques.
"O que eu tenho com o Estado é um contrato para pagar sinistros ocorridos no expediente", diz o diretor da American Life --Companhia de Seguros, Francisco de Assis Fernandes.
A SAP disse ontem que está estudando com a seguradora uma alternativa para a indenização. A empresa, contudo, afirmou que não há nada que possa fazer sobre os casos já ocorridos. "O contrato dos agentes pode ser alterado para que isso não ocorra mais, mas não tem como mudarmos os contratos anteriores. Isso faz parte da burocracia do próprio Estado", disse Fernandes.
"Eu vou continuar pensando e vou tentar resolver, vou equacionar o problema", afirmou ontem o governador.
O próximo passo a ser tomado pelas famílias que lutam pelo direito à indenização é entrar com ação na Defensoria Pública do Estado, o que, segundo Luiz Antônio dos Santos, diretor do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo), faz parte de um "duplo sofrimento" causado às famílias.
"É lamentável a posição do governo, que está deixando as famílias totalmente desamparadas", disse Mara Cleiss, 43, viúva do agente Robson Cleiss, 46, morto em maio.
Ela deu entrada no pedido em 2 de julho e deveria ter recebido ontem a primeira parcela, mas diz que o dinheiro ainda não foi incluído na folha de pagamento deste mês.
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