Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/09/2006 - 21h46

Suzane e advogadas do PCC estão na mesma cela

Publicidade

MARIA FERNANDA RIBEIRO
da Folha Ribeirão

Suzane von Richthofen, 22, condenada em julho a 39 anos de prisão por participar da morte dos pais, está presa na mesma cela em que estão as advogadas do PCC (Primeiro Comando da Capital) Libânia Catarina Fernandes Costa e Valéria Dammous desde a noite de segunda-feira (4).

Suzane foi transferida para a Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) por ter recebido regalias dentro do Centro de Ressocialização de Rio Claro (135 km de São Paulo). As regalias teriam sido permitidas pela diretora de segurança da unidade, que foi afastada do cargo. Entre os benefícios, estava o uso da internet para o envio de e-mails.

O ex-tutor e advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse que não sabe nada sobre a transferência e a permanência dela em Ribeirão Preto. "Não sabia que ela estava presa com as advogadas do PCC. Isso pra mim é novidade. Não sei ainda o que vou fazer", disse.

Segundo um agente penitenciário de Ribeirão, que não quis se identificar, as três estão em uma cela de triagem, em observação, e só vão ocupar as celas comuns do presídio se houver aceitação das outras presas que estão na unidade.

Pelo menos por 30 dias, Suzane só terá direito a receber visita dos advogados. Amigos e familiares só serão liberados quando Suzane estiver ocupando as celas comuns do presídio. No entanto, de acordo com agentes penitenciários, "dificilmente" ela vai para a ala comum porque deve ficar no seguro (local isolado para presos que cometeram crimes hediondos e que podem sofrer ameaça de outros detentos).

Ontem, uma moradora do Parque Ribeirão, bairro onde fica a penitenciária, protestou durante toda a tarde em frente à unidade por causa da transferência de Suzane.

As advogadas Libânia e Valéria foram trazidas para Ribeirão no dia 14 de junho. Elas são acusadas de serem contratadas pelo PCC para trabalhar como "pombo-correio" da facção.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o caso Richthofen
  • Leia o que já foi publicado sobre o PCC
  • Leia a cobertura completa sobre a onda de ataques em São Paulo
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página