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06/09/2006
-
15h05
da Folha Online
Integrantes da CPI do Tráfico de Armas começaram a ouvir na tarde desta quarta-feira o depoimento da advogada Ariane dos Anjos. Ela já defendeu Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), e há suspeitas do envolvimento dela no assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, ocorrido em março de 2003 em Presidente Prudente (SP).
Segundo informações da Agência Câmara, a quebra do sigilo do telefone celular da advogada mostrou que ela recebeu ligações do presídio nos dias que antecederam o crime e um último telefonema ocorreu minutos após a morte do juiz.
A advogada havia visitado Marcola horas antes do assassinato. A suspeita da CPI é que ela tenha levado a ordem do crime para fora do presídio.
Machado Dias era juiz-corregedor dos presídios e da Vara de Execuções Criminais de Presidente Prudente (565 km a noroeste de São Paulo). Considerado sério e rigoroso ao julgar pedidos dos presos, era responsável por conceder benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC.
O juiz foi morto pouco após deixar o fórum da cidade. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Advogada
No final do mês passado, criminosos atiraram uma bomba caseira contra a casa da advogada, em Araraquara (273 km de São Paulo). Na ocasião, ela negou à Folha ter ligação com a facção e disse que apenas trabalhou na defesa de alguns de seus membros.
Ariane e mais 34 advogados investigados pela comissão tiveram o trabalho mapeado pelo Ministério Público de São Paulo, que levantou as áreas de atuação de cada um com base nas planilhas de visitas aos detentos do início de 2005 até junho deste ano.
Com Folha de S.Paulo e Agência Câmara
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
CPI ouve advogada suspeita de envolvimento com o PCC
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Integrantes da CPI do Tráfico de Armas começaram a ouvir na tarde desta quarta-feira o depoimento da advogada Ariane dos Anjos. Ela já defendeu Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), e há suspeitas do envolvimento dela no assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, ocorrido em março de 2003 em Presidente Prudente (SP).
Segundo informações da Agência Câmara, a quebra do sigilo do telefone celular da advogada mostrou que ela recebeu ligações do presídio nos dias que antecederam o crime e um último telefonema ocorreu minutos após a morte do juiz.
A advogada havia visitado Marcola horas antes do assassinato. A suspeita da CPI é que ela tenha levado a ordem do crime para fora do presídio.
Machado Dias era juiz-corregedor dos presídios e da Vara de Execuções Criminais de Presidente Prudente (565 km a noroeste de São Paulo). Considerado sério e rigoroso ao julgar pedidos dos presos, era responsável por conceder benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC.
O juiz foi morto pouco após deixar o fórum da cidade. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Advogada
No final do mês passado, criminosos atiraram uma bomba caseira contra a casa da advogada, em Araraquara (273 km de São Paulo). Na ocasião, ela negou à Folha ter ligação com a facção e disse que apenas trabalhou na defesa de alguns de seus membros.
Ariane e mais 34 advogados investigados pela comissão tiveram o trabalho mapeado pelo Ministério Público de São Paulo, que levantou as áreas de atuação de cada um com base nas planilhas de visitas aos detentos do início de 2005 até junho deste ano.
Com Folha de S.Paulo e Agência Câmara
Especial
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