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07/09/2006 - 16h18

Lembo nega preocupação com atentados do PCC no feriado

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da Folha Online

O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), negou nesta quinta-feira que o nível de alerta do Estado tenha sido elevado contra possíveis ações do PCC (Primeiro Comando da Capital) ou de qualquer outra facção do crime organizado por conta do feriado de 7 de setembro.

Para o pefelista, que disse estar "tranqüilo", os criminosos vão respeitar a importância do Dia da Independência.

"Confesso a você que estou muito tranqüilo e acho que nós vamos ter um período bom porque até a marginalidade sabe que tem datas que devem ser preservadas", disse Lembo após o desfile em homenagem à data, realizado no sambódromo, zona norte de São Paulo.

"Minha preocupação com o dia de hoje é o Brasil, o Brasil de todos. E eu nesse dia esqueço a marginalidade e fico com o Brasil bom, cível que você viu nas arquibancadas", acrescentou o governador em referência às cerca de 30 mil pessoas que acompanharam o evento.

Lembo negou veementemente que a Polícia Militar estivesse fazendo operações especiais e que os serviços de inteligência tivessem alertado para a possibilidade de novos atentados.

"Estamos trabalhando com normalidade, claro que sempre com cuidado, mas com muita normalidade", disse.

Apesar disso, desde a madrugada, alguns batalhões da PM estão em alerta, com cones interrompendo a faixa da rua à frente das bases --do mesmo modo que se posicionaram nos dias em que a cidade estava sob ataque. E a polícia realizou diversas blitze pela cidade.

Segundo Lembo, trata-se de algo normal que deveria ser feito sempre para mostrar que, mais que presente, a polícia de São Paulo é "atuante".

Integração

O governador afirmou ainda que, no desfile desta quinta-feira, o Exército veio com mais homens e armamentos para mostrar ao crime organizado sua presença no Estado.

"Hoje o Exército desfilou com muito mais gente, a PM com mais ainda tropas. Portanto, o que vocês viram hoje, vocês talvez não perceberam, mas o Exército desfilou com um equipamento maior para demonstrar a integração e a presença em São Paulo", disse Lembo.

O Exército, no entanto, não confirmou essa informação. Segundo o tenente Roberto Lancellotti, o número de homens (cerca de 7.000) e as armas utilizadas são equivalentes aos desfiles dos últimos anos.

Na opinião de Lancellotti, o que pode ter chamado a atenção foi o obuseiro 105, uma arma pesada que o Exército utiliza e que foi mostrada ao público durante o desfile. No entanto, segundo ele, o artefato também foi exibido nos outros anos.

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