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15/09/2006 - 10h04

Ouvidoria apura mortes por grupos de extermínio em SP

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MÁRCIO PINHO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

A Ouvidoria da Polícia de São Paulo divulgou ontem um relatório indicando que ao menos 82 civis foram assassinados por grupos de extermínio durante a primeira onda de ataques da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), entre os dias 12 e 21 de maio.

Segundo o ouvidor de polícia do Estado, Antonio Funari Filho, as mortes são de autoria desconhecida e os grupos de extermínio não foram identificados até o momento. Porém, admite que eles podem ser formados por policiais ou membros de facções criminosas.

"Queremos conhecer os autores desses crimes. As famílias merecem saber", afirma.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, procurada pela reportagem, não se manifestou sobre o relatório.

Até o momento, a ouvidoria analisou cerca de 300 dos 493 assassinatos ocorridos no período, segundo dados do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo).

23 presos

A Polícia Civil prendeu ontem 23 pessoas acusadas de ligação com o PCC em quatro cidades na região de Limeira (151 km de São Paulo). A ação foi batizada de "Operação Alçapão" e envolveu 104 policiais divididos em 26 equipes. Todos os detidos, segundo a polícia, tinham a função de cumprir ordens dadas por chefes da facção de dentro dos presídios.

Colaborou a Agência Folha, em Campinas

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