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15/09/2006 - 10h44

Decisão sobre quebra de sigilo no caso Ubiratan deve ser conhecida hoje

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da Folha Online

A decisão da Justiça de São Paulo sobre a quebra de sigilo telefônico como parte das investigações da morte do coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães deve ser conhecida nesta sexta-feira. Ubiratan foi morto com um tiro no último sábado e, na quinta-feira (14), o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido da polícia para ter acesso às ligações.

O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirmou que a polícia já tem elementos suficientes para pedir a prisão do suspeito, mas que não há "necessidade" para efetuar essa prisão agora. O promotor Luiz Fernando Vaggione, que acompanha o caso, também pediu sigilo no inquérito.

"A prisão temporária é para a investigação. Como estou prestes a concluí-la, não há muito o que se falar em necessidade de temporária para essa conclusão", alegou o delegado ontem, quarto dia de investigação.

O promotor Luiz Fernando Vaggione, que acompanha o caso, também pediu sigilo no inquérito --o que impede a divulgação de dados sobre o caso-- para não prejudicar os trabalhos da polícia.

Ameaça

A advogada Carla Ceppolina, 40, foi ameaçada de morte, segundo sua mãe, a também advogada Liliana Prinzivalli. A ameaça teria sido feita a partir de um telefone fixo, na tarde de quinta, pouco antes do horário previsto para Carla conceder uma entrevista coletiva. Por isso, ela não compareceu.

"Carla Cepollina, você matou, você vai morrer. Vai demorar um pouquinho, mas mas você vai acertar as contas. Você mexeu com quem não devia. Vai demorar um pouquinho, mas você vai conseguir chegar onde ele está: sete palmos da terra". Este é o conteúdo de uma gravação apresentada por Liliana e encaminhada ao DHPP, que investiga a morte do coronel.

Depoimentos

Carla, que namorava há mais de dois anos com o coronel, foi ouvida três vezes pela Polícia Civil --uma delas informalmente. Nas conversas, ela teria confirmado uma discussão com Ubiratan por causa de um telefonema recebido na noite de sábado e negou participação no crime. A mãe da namorada do coronel negou nesta quinta-feira que tenha havido uma briga entre os dois.

A polícia solicitou o passaporte de Carla e as roupas que usava no dia do crime, apesar de trata-la oficialmente como testemunha.

Em depoimento à PF (Polícia Federal) de Belém (PA), a delegada Renata Madi, disse ao delegado Uálame Machado ter tentado falar com Ubiratan por duas vezes no último sábado, dia do crime, sem sucesso.

O deputado federal Vicente Cascione (PTB-SP), advogado da família do coronel Ubiratan, afirmou nesta quarta-feira (13) que o coronel "mantinha um relacionamento" com a delegada da Polícia Federal. O pai de Renata, o empresário João Farid Madi, disse que a filha e o coronel eram amigos.

Com Folha de S.Paulo

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