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16/09/2006
-
09h14
MARIA FERNANDA RIBEIRO
da Folha Ribeirão
O registro profissional da advogada de Franca (400 km a norte de São Paulo) Adriana Telini Pedro foi suspenso ontem por 12 meses. Ela é acusada de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
O caso foi julgado na sexta-feira pelo Tribunal de Ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Ribeirão Preto em uma sessão a portas fechadas que durou três horas.
Dos 14 relatores presentes na sessão, dez votaram pela suspensão do registro e os demais se abstiveram do voto. Adriane tem 15 dias para recorrer da decisão no Tribunal de Ética da OAB de São Paulo.
A advogada já cumpria uma punição de registro suspenso por três meses --o prazo vence na próxima quinta-feira. A partir desse dia, ela poderá voltar a advogar enquanto o recurso para a suspensão dos 12 meses tramita em São Paulo.
"A penalidade fica suspensa até o julgamento dos recursos. Se não me engano, o prazo para a conclusão é de 90 dias", disse Antônio Moraes Silva, um dos advogados de Adriana.
Em 2005, a Polícia Civil interceptou conversas telefônicas em que a advogada falava com um homem conhecido como Perna, acusado de ser um dos líderes do PCC em Franca.
Nas conversas, ela orientava Perna a roubar clientes seus que tinham acabado de sacar grandes quantias em dinheiro.
Em sua defesa, Silva utilizou a tese de que a interceptação foi feita de forma ilegal. "O juiz que autorizou [a interceptação] não tinha competência para isso."
Adriana não ficou decepcionada com a suspensão, segundo o outro advogado dela, Rui Engrácia Garcia. "Aguardávamos essa decisão devido à postura do tribunal quando pediu a primeira suspensão", disse.
Nenhum dos relatores do caso nem o presidente do Tribunal de Ética, Luiz Gastão de Oliveira Rocha, falaram sobre o caso. Adriana saiu sorrindo, mas não deu entrevistas.
Em julho, ela depôs na CPI do Tráfico de Armas em Brasília e confessou ter sido seduzida por um integrante do PCC.
Especial
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Advogada suspeita de ligação com o PCC é suspensa pela 2ª vez
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da Folha Ribeirão
O registro profissional da advogada de Franca (400 km a norte de São Paulo) Adriana Telini Pedro foi suspenso ontem por 12 meses. Ela é acusada de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
O caso foi julgado na sexta-feira pelo Tribunal de Ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Ribeirão Preto em uma sessão a portas fechadas que durou três horas.
Dos 14 relatores presentes na sessão, dez votaram pela suspensão do registro e os demais se abstiveram do voto. Adriane tem 15 dias para recorrer da decisão no Tribunal de Ética da OAB de São Paulo.
A advogada já cumpria uma punição de registro suspenso por três meses --o prazo vence na próxima quinta-feira. A partir desse dia, ela poderá voltar a advogar enquanto o recurso para a suspensão dos 12 meses tramita em São Paulo.
"A penalidade fica suspensa até o julgamento dos recursos. Se não me engano, o prazo para a conclusão é de 90 dias", disse Antônio Moraes Silva, um dos advogados de Adriana.
Em 2005, a Polícia Civil interceptou conversas telefônicas em que a advogada falava com um homem conhecido como Perna, acusado de ser um dos líderes do PCC em Franca.
Nas conversas, ela orientava Perna a roubar clientes seus que tinham acabado de sacar grandes quantias em dinheiro.
Em sua defesa, Silva utilizou a tese de que a interceptação foi feita de forma ilegal. "O juiz que autorizou [a interceptação] não tinha competência para isso."
Adriana não ficou decepcionada com a suspensão, segundo o outro advogado dela, Rui Engrácia Garcia. "Aguardávamos essa decisão devido à postura do tribunal quando pediu a primeira suspensão", disse.
Nenhum dos relatores do caso nem o presidente do Tribunal de Ética, Luiz Gastão de Oliveira Rocha, falaram sobre o caso. Adriana saiu sorrindo, mas não deu entrevistas.
Em julho, ela depôs na CPI do Tráfico de Armas em Brasília e confessou ter sido seduzida por um integrante do PCC.
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