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20/09/2006
-
10h14
KLEBER TOMAZ
da Folha de S.Paulo
A nova iluminação do rio Tietê, obra que o candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou em seu último dia como governador de São Paulo, em 30 de março deste ano, não durou muito. Aproximadamente 3 km de fios elétricos, pesando cerca de 600 kg, foram levados do local em 10 de julho, no trecho de 500 metros entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul, em Santana (zona norte de São Paulo).
Sem os fios, as 58 luminárias de nada servem e deixam no escuro o leito do rio e as paredes de concreto à sua volta. A iluminação, que não tem data para voltar a funcionar, complementava a obra de rebaixamento da calha do rio Tietê.
Apesar do furto ter ocorrido há dois meses e 12 dias, ainda há no local uma faixa onde se lê: "Siemens/ Osram. Colaborando com o projeto de iluminação da calha do Tietê".
As empresas doaram a obra de iluminação ao governo do Estado. Procurada à noite pela Folha, a assessoria de imprensa da Siemens não conseguiu localizar nenhum responsável para falar sobre o assunto.
O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) informou ontem que não há seguranças no local. "Os ladrões levaram o material à noite. Ninguém viu. Pelo que avaliamos, o custo dos fios ficará em torno de R$ 220 mil. Era um bem que foi doado, mas, infelizmente, o ônus dele ficará com o Estado", disse Ricardo Borsari, superintendente do DAEE.
Segundo ele, será aberta, nos próximos dias, uma licitação para a compra do material.
Até ontem, ninguém havia sido preso pelo crime. Segundo policiais, o roubo a fios e cabos elétricos é um dos crimes mais comuns. Os ladrões revendem o produto, que é feito de cobre.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre furto de fios
Após furto de fios, rio Tietê volta a ficar às escuras
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da Folha de S.Paulo
A nova iluminação do rio Tietê, obra que o candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou em seu último dia como governador de São Paulo, em 30 de março deste ano, não durou muito. Aproximadamente 3 km de fios elétricos, pesando cerca de 600 kg, foram levados do local em 10 de julho, no trecho de 500 metros entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul, em Santana (zona norte de São Paulo).
Sem os fios, as 58 luminárias de nada servem e deixam no escuro o leito do rio e as paredes de concreto à sua volta. A iluminação, que não tem data para voltar a funcionar, complementava a obra de rebaixamento da calha do rio Tietê.
Apesar do furto ter ocorrido há dois meses e 12 dias, ainda há no local uma faixa onde se lê: "Siemens/ Osram. Colaborando com o projeto de iluminação da calha do Tietê".
As empresas doaram a obra de iluminação ao governo do Estado. Procurada à noite pela Folha, a assessoria de imprensa da Siemens não conseguiu localizar nenhum responsável para falar sobre o assunto.
O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) informou ontem que não há seguranças no local. "Os ladrões levaram o material à noite. Ninguém viu. Pelo que avaliamos, o custo dos fios ficará em torno de R$ 220 mil. Era um bem que foi doado, mas, infelizmente, o ônus dele ficará com o Estado", disse Ricardo Borsari, superintendente do DAEE.
Segundo ele, será aberta, nos próximos dias, uma licitação para a compra do material.
Até ontem, ninguém havia sido preso pelo crime. Segundo policiais, o roubo a fios e cabos elétricos é um dos crimes mais comuns. Os ladrões revendem o produto, que é feito de cobre.
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