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22/09/2006
-
22h40
da Folha Ribeirão
A Polícia Civil de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) não vai indiciar os três policiais militares envolvidos na morte do catador de papelão Juliano Diogo, 26, morto na madrugada de 19 de maio, durante a primeira onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital), na Vila Elisa.
De acordo com as investigações, os policiais envolvidos atiraram em legítima defesa. O inquérito foi concluído esta semana e será encaminhado ao Ministério Público Estadual.
Segundo informou a Secretaria da Segurança Pública, por meio da assessoria de imprensa, não há provas técnicas suficientes que comprovem a execução. Por outro lado, o inquérito comprova que houve troca de tiros, apesar de duas testemunhas terem afirmado à polícia, na época, que o confronto havia sido forjado pelos PMs.
A reconstituição do crime no dia 1º deste mês foi a etapa final das investigações --jornalistas e moradores do bairro tiveram de ficar a cem metros de distância. "Sabemos que ele [Diogo] não fez nada disso. Estou muito triste com a notícia. Mas sabia que não podia esperar muito da polícia", disse a tia do catador, a dona-de-casa Maria Emília Diogo, 54. Segundo ela, o sobrinho nunca andou armado e morreu vítima de uma brutalidade. "A polícia pode esconder o crime de nós, mas de Deus ela não esconde", disse.
Paralelo ao inquérito da Polícia Civil, a Polícia Militar também está investigando o caso por meio de um IPM (Inquérito Policial Militar). Segundo o porta-voz do CPI-3 (Comando de Policiamento do Interior), Marco Aurélio Gritti, o documento deve ser concluído no dia 1º de outubro. "O resultado dessa investigação pode ser diferente", disse.
A ocorrência
Segundo a polícia, Diogo portava duas armas e atirou ao ser abordado. No entanto, de acordo com testemunhas, as armas achadas ao lado do corpo do catador teriam sido colocadas nas mãos dele pelos policiais militares para simular resistência à abordagem policial.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Leia a cobertura completa sobre a onda de ataques em São Paulo
Inquérito absolve PMs pela morte de catador de papelão
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A Polícia Civil de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) não vai indiciar os três policiais militares envolvidos na morte do catador de papelão Juliano Diogo, 26, morto na madrugada de 19 de maio, durante a primeira onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital), na Vila Elisa.
De acordo com as investigações, os policiais envolvidos atiraram em legítima defesa. O inquérito foi concluído esta semana e será encaminhado ao Ministério Público Estadual.
Segundo informou a Secretaria da Segurança Pública, por meio da assessoria de imprensa, não há provas técnicas suficientes que comprovem a execução. Por outro lado, o inquérito comprova que houve troca de tiros, apesar de duas testemunhas terem afirmado à polícia, na época, que o confronto havia sido forjado pelos PMs.
A reconstituição do crime no dia 1º deste mês foi a etapa final das investigações --jornalistas e moradores do bairro tiveram de ficar a cem metros de distância. "Sabemos que ele [Diogo] não fez nada disso. Estou muito triste com a notícia. Mas sabia que não podia esperar muito da polícia", disse a tia do catador, a dona-de-casa Maria Emília Diogo, 54. Segundo ela, o sobrinho nunca andou armado e morreu vítima de uma brutalidade. "A polícia pode esconder o crime de nós, mas de Deus ela não esconde", disse.
Paralelo ao inquérito da Polícia Civil, a Polícia Militar também está investigando o caso por meio de um IPM (Inquérito Policial Militar). Segundo o porta-voz do CPI-3 (Comando de Policiamento do Interior), Marco Aurélio Gritti, o documento deve ser concluído no dia 1º de outubro. "O resultado dessa investigação pode ser diferente", disse.
A ocorrência
Segundo a polícia, Diogo portava duas armas e atirou ao ser abordado. No entanto, de acordo com testemunhas, as armas achadas ao lado do corpo do catador teriam sido colocadas nas mãos dele pelos policiais militares para simular resistência à abordagem policial.
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