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30/09/2006
-
19h36
LEONARDO SOUZA
enviado especial da Agência Folha a Cuiabá
A Polícia Civil de Mato Grosso instaurou inquérito criminal para identificar a responsabilidade das pessoas envolvidas no acidente com um avião da Gol, ocorrido na sexta-feira (29). Segundo o secretário da Segurança do Estado, Célio Wilson de Oliveira, "tudo indica que houve falha humana".
A aeronave teria caído após colidir com um jato Legacy, fabricado pela Embraer, que conseguiu fazer pouso de emergência sem feridos na base aérea da serra do Cachimbo.
Além dos pilotos dos dois aviões, Oliveira levantou também a possibilidade de ter havido erro por parte dos controladores de tráfego aéreo que monitoravam a região no momento do acidente.
De acordo com Oliveira, os integrantes do avião Legacy serão ouvidos pelas autoridades em Cuiabá. Ainda segundo o secretário, uma equipe da secretaria que participa da busca teve informação dos militares de que não há sobreviventes.
O local da colisão fica praticamente na divisa entre as aéreas de responsabilidade dos órgãos de controle de vôo de Manaus (AM) e de Brasília.
Os aviões voavam à mesma altitude, o que é proibido pelas normas de segurança de vôo. Uma das principais tarefas dos controladores de tráfego aéreo é impedir que isso ocorra, alertando os pilotos.
De acordo com Oliveira, as equipes de resgate enviadas para a região montaram uma base de apoio numa fazenda próxima ao município de Peixoto de Azevedo e a reservas indígenas.
Índios de tribos da região já auxiliam as equipes de resgate a chegar ao local do acidente por terra. O Exército deslocou para lá três helicópteros e a Secretaria de Segurança de Mato Grosso, um.
Como a mata é muito fechada, até a tarde deste sábado, as equipes de socorro, formadas por soldados, bombeiros e policiais, planejavam chegar ao local do acidente por terra, com a ajuda dos índios, para abrir uma clareira que permita a aterrissagem dos helicópteros.
A expectativa é que a remoção dos corpos e o resgate de eventuais sobreviventes dure três dias.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Boeing da Gol
Confira a cobertura completa do vôo 1907
Polícia de MT instaura inquérito; secretário sugere falha humana
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enviado especial da Agência Folha a Cuiabá
A Polícia Civil de Mato Grosso instaurou inquérito criminal para identificar a responsabilidade das pessoas envolvidas no acidente com um avião da Gol, ocorrido na sexta-feira (29). Segundo o secretário da Segurança do Estado, Célio Wilson de Oliveira, "tudo indica que houve falha humana".
A aeronave teria caído após colidir com um jato Legacy, fabricado pela Embraer, que conseguiu fazer pouso de emergência sem feridos na base aérea da serra do Cachimbo.
Além dos pilotos dos dois aviões, Oliveira levantou também a possibilidade de ter havido erro por parte dos controladores de tráfego aéreo que monitoravam a região no momento do acidente.
De acordo com Oliveira, os integrantes do avião Legacy serão ouvidos pelas autoridades em Cuiabá. Ainda segundo o secretário, uma equipe da secretaria que participa da busca teve informação dos militares de que não há sobreviventes.
O local da colisão fica praticamente na divisa entre as aéreas de responsabilidade dos órgãos de controle de vôo de Manaus (AM) e de Brasília.
Os aviões voavam à mesma altitude, o que é proibido pelas normas de segurança de vôo. Uma das principais tarefas dos controladores de tráfego aéreo é impedir que isso ocorra, alertando os pilotos.
De acordo com Oliveira, as equipes de resgate enviadas para a região montaram uma base de apoio numa fazenda próxima ao município de Peixoto de Azevedo e a reservas indígenas.
Índios de tribos da região já auxiliam as equipes de resgate a chegar ao local do acidente por terra. O Exército deslocou para lá três helicópteros e a Secretaria de Segurança de Mato Grosso, um.
Como a mata é muito fechada, até a tarde deste sábado, as equipes de socorro, formadas por soldados, bombeiros e policiais, planejavam chegar ao local do acidente por terra, com a ajuda dos índios, para abrir uma clareira que permita a aterrissagem dos helicópteros.
A expectativa é que a remoção dos corpos e o resgate de eventuais sobreviventes dure três dias.
Especial
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