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04/10/2006
-
14h20
da Folha Online
A Aeronáutica afirmou nesta quarta-feira que ainda não é possível apontar responsáveis pelo acidente que envolveu o Boeing da Gol que fazia o vôo 1907 e o Legacy, no último dia 29.
"Seria prematuro atribuir possíveis responsabilidades ou estabelecer-se qualquer juízo de valor a respeito e tecer comentários neste momento, uma vez que as investigações da ocorrência estão em andamento", diz nota divulgada pela FAB (Força Aérea Brasileira).
O Boeing da Gol caiu após colidir com um jato Legacy, que conseguiu pousar na base aérea do Cachimbo. A Polícia Federal irá investigar se os pilotos do Legacy tiveram responsabilidade na colisão.
A reportagem apurou que a aeronave não estava na altitude prevista no plano de vôo registrado --deveria estar a 36 mil pés de altura, mas estava a 37 mil. Em depoimento à Polícia Civil de Cuiabá, no sábado, o piloto Joseph Lepore não informou que isso havia ocorrido. A PF incluiu os nomes de Lepore e Paladino no Sinpi (Sistema Nacional de Procurados e Impedidos). Assim, eles não podem deixar o país até segunda ordem.
Reportagem publicada na terça-feira mostra que o maior acidente aéreo da história do país resultou de uma combinação de erros no controle aéreo em Brasília, ineficiência na cobertura de rádio no Centro-Oeste e dúvidas sobre procedimentos do piloto e equipamentos em pelo menos um dos aviões envolvidos no choque que matou 154 pessoas --148 passageiros e seis tripulantes.
Resgate
Na terça (3), os dois primeiros corpos encontrados na área do acidente chegaram a Brasília e foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) para identificação.
Segundo a FAB, cerca de 90 militares estão na área da fazenda Jarinã para prosseguir nos trabalhos de localização e remoção das vítimas. Outros cem militares atuam no Campo de Provas Brigadeiro Velloso, na Serra do Cachimbo. No total, oito aeronaves --sendo cinco helicópteros-- participam dos trabalhos.
"Desde ontem (3/10), um médico, familiar de uma das vítimas, está acompanhando voluntariamente, no local do acidente, os trabalhos dos legistas e verificando as dificuldades de pré-identificação dos despojos mortais", afirma a nota da Força Aérea.
Com LÍVIA MARRA, Editora de Cotidiano da Folha Online
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Boeing da Gol
Confira a cobertura completa do vôo 1907
Para Aeronáutica, é cedo para apontar responsáveis por acidente com avião da Gol
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A Aeronáutica afirmou nesta quarta-feira que ainda não é possível apontar responsáveis pelo acidente que envolveu o Boeing da Gol que fazia o vôo 1907 e o Legacy, no último dia 29.
"Seria prematuro atribuir possíveis responsabilidades ou estabelecer-se qualquer juízo de valor a respeito e tecer comentários neste momento, uma vez que as investigações da ocorrência estão em andamento", diz nota divulgada pela FAB (Força Aérea Brasileira).
O Boeing da Gol caiu após colidir com um jato Legacy, que conseguiu pousar na base aérea do Cachimbo. A Polícia Federal irá investigar se os pilotos do Legacy tiveram responsabilidade na colisão.
A reportagem apurou que a aeronave não estava na altitude prevista no plano de vôo registrado --deveria estar a 36 mil pés de altura, mas estava a 37 mil. Em depoimento à Polícia Civil de Cuiabá, no sábado, o piloto Joseph Lepore não informou que isso havia ocorrido. A PF incluiu os nomes de Lepore e Paladino no Sinpi (Sistema Nacional de Procurados e Impedidos). Assim, eles não podem deixar o país até segunda ordem.
Reportagem publicada na terça-feira mostra que o maior acidente aéreo da história do país resultou de uma combinação de erros no controle aéreo em Brasília, ineficiência na cobertura de rádio no Centro-Oeste e dúvidas sobre procedimentos do piloto e equipamentos em pelo menos um dos aviões envolvidos no choque que matou 154 pessoas --148 passageiros e seis tripulantes.
Resgate
Na terça (3), os dois primeiros corpos encontrados na área do acidente chegaram a Brasília e foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) para identificação.
Segundo a FAB, cerca de 90 militares estão na área da fazenda Jarinã para prosseguir nos trabalhos de localização e remoção das vítimas. Outros cem militares atuam no Campo de Provas Brigadeiro Velloso, na Serra do Cachimbo. No total, oito aeronaves --sendo cinco helicópteros-- participam dos trabalhos.
"Desde ontem (3/10), um médico, familiar de uma das vítimas, está acompanhando voluntariamente, no local do acidente, os trabalhos dos legistas e verificando as dificuldades de pré-identificação dos despojos mortais", afirma a nota da Força Aérea.
Com LÍVIA MARRA, Editora de Cotidiano da Folha Online
Especial
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