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10/10/2006
-
10h20
EVANDRO SPINELLI
da Folha de S.Paulo
O Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) aprovou o tombamento de dez imóveis da rua Gabriel dos Santos, no bairro de Santa Cecília (centro de São Paulo. A decisão foi publicada sábado no "Diário Oficial da Cidade".
A justificativa para o tombamento é que a região constitui um importante conjunto arquitetônico que representa "o modo de morar da classe média" das décadas de 1920 e 1930.
"Não é uma arquitetura excepcional, mas foi um fato extraordinário a preservação do ambiente da rua", disse José Eduardo de Assis Lefèvre, presidente do Conpresp e professor de história da arquitetura da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP.
Entre os imóveis tombados estão o prédio onde funcionou o colégio São Paulo e a Escola de Aplicação da USP. Dos dez prédios que devem ser preservados, apenas quatro estão totalmente tombados. Os demais devem manter intactas apenas partes de suas estruturas, como o emblema do colégio instalado no piso do saguão de entrada.
Além disso, o Conpresp aprovou a chamada área envoltória de proteção, que compreende praticamente toda uma quadra da Gabriel dos Santos dos dois lados da rua, entre a alameda Barros e a avenida General Olímpio da Silveira. Esses prédios só poderão ser modificados após aprovação do Conpresp e do DPH (Departamento do Patrimônio Histórico).
Lefévre explicou que as casas tombadas representam o que ele chama de arquitetura eclética. "É uma mistura de diversas influências. Esse tipo de arquitetura tem a marca da mão humana. São construções que desde os anos 1950 não se fazem mais. Ou se preserva, ou vão sumir", afirmou.
Ele admitiu que alguns proprietários contestaram o tombamento, mas disse que todos eles foram notificados do processo e da sua aprovação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre patrimônio histórico
Prefeitura tomba 10 imóveis no bairro de Santa Cecília
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O Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) aprovou o tombamento de dez imóveis da rua Gabriel dos Santos, no bairro de Santa Cecília (centro de São Paulo. A decisão foi publicada sábado no "Diário Oficial da Cidade".
A justificativa para o tombamento é que a região constitui um importante conjunto arquitetônico que representa "o modo de morar da classe média" das décadas de 1920 e 1930.
"Não é uma arquitetura excepcional, mas foi um fato extraordinário a preservação do ambiente da rua", disse José Eduardo de Assis Lefèvre, presidente do Conpresp e professor de história da arquitetura da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP.
Entre os imóveis tombados estão o prédio onde funcionou o colégio São Paulo e a Escola de Aplicação da USP. Dos dez prédios que devem ser preservados, apenas quatro estão totalmente tombados. Os demais devem manter intactas apenas partes de suas estruturas, como o emblema do colégio instalado no piso do saguão de entrada.
Além disso, o Conpresp aprovou a chamada área envoltória de proteção, que compreende praticamente toda uma quadra da Gabriel dos Santos dos dois lados da rua, entre a alameda Barros e a avenida General Olímpio da Silveira. Esses prédios só poderão ser modificados após aprovação do Conpresp e do DPH (Departamento do Patrimônio Histórico).
Lefévre explicou que as casas tombadas representam o que ele chama de arquitetura eclética. "É uma mistura de diversas influências. Esse tipo de arquitetura tem a marca da mão humana. São construções que desde os anos 1950 não se fazem mais. Ou se preserva, ou vão sumir", afirmou.
Ele admitiu que alguns proprietários contestaram o tombamento, mas disse que todos eles foram notificados do processo e da sua aprovação.
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