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13/10/2006
-
20h36
MARIANA CAMPOS
da Agência Folha, em Santos
A delegacia seccional de Santos investiga, há aproximadamente um mês, o suposto esquema de corrupção para que vereadores do Guarujá, no litoral paulista (87 km a sudeste da capital), apoiassem projetos do prefeito Farid Said Madi (PDT).
Segundo o delegado seccional de Santos, Elpídio Ferrarezi, o prefeito deverá ser intimado para depor no inquérito. Ainda não há data prevista porque "há uma agenda de outras pessoas que precisam ser ouvidas."
Na quarta-feira (11), o Ministério Público pediu o afastamento do prefeito, de seu irmão e assessor, Ysam Said Madi, do secretário do Governo, Antônio Addis Filho, e de oito assessores suspeitos de envolvimento.
O pedido foi feito em ação civil pública de responsabilidade por ato de improbidade administrativa. A ação ainda inclui um ex-presidente da Câmara, que foi cassado em maio.
Sigilo
Além do pedido de afastamento dos envolvidos, o Ministério Público também pede concessão de liminar para determinar a quebra do sigilo bancário e fiscal do prefeito, de seu irmão, de seu secretário de governo e de um dos vereadores envolvidos. Outros suspeitos de envolvimento no caso já tiveram o sigilo quebrado.
O suposto esquema de corrupção ficou conhecido por meio de um vídeo gravado na Câmara Municipal. As imagens mostram o ex-presidente da Câmara distribuindo dinheiro aos vereadores. A propina serviria para que eles apoiassem projetos do prefeito.
Segundo o delegado, o vídeo já foi encaminhado ao IC (Instituto de Criminalística) para degravação. Alguns dos vereadores suspeitos de envolvimento também já foram ouvidos.
A assessoria do prefeito informou que ele estava viajando e que não se pronunciaria sobre o caso até ser notificado. Ele nega qualquer tipo de acordo financeiro com os vereadores.
A Folha não conseguiu localizar ontem o secretário de Governo, Antônio Addis Filho, e o o irmão do prefeito Ysam Said Madi.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre denúncias contra prefeitos
Polícia investiga suposto esquema de corrupção no Guarujá há um mês
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da Agência Folha, em Santos
A delegacia seccional de Santos investiga, há aproximadamente um mês, o suposto esquema de corrupção para que vereadores do Guarujá, no litoral paulista (87 km a sudeste da capital), apoiassem projetos do prefeito Farid Said Madi (PDT).
Segundo o delegado seccional de Santos, Elpídio Ferrarezi, o prefeito deverá ser intimado para depor no inquérito. Ainda não há data prevista porque "há uma agenda de outras pessoas que precisam ser ouvidas."
Na quarta-feira (11), o Ministério Público pediu o afastamento do prefeito, de seu irmão e assessor, Ysam Said Madi, do secretário do Governo, Antônio Addis Filho, e de oito assessores suspeitos de envolvimento.
O pedido foi feito em ação civil pública de responsabilidade por ato de improbidade administrativa. A ação ainda inclui um ex-presidente da Câmara, que foi cassado em maio.
Sigilo
Além do pedido de afastamento dos envolvidos, o Ministério Público também pede concessão de liminar para determinar a quebra do sigilo bancário e fiscal do prefeito, de seu irmão, de seu secretário de governo e de um dos vereadores envolvidos. Outros suspeitos de envolvimento no caso já tiveram o sigilo quebrado.
O suposto esquema de corrupção ficou conhecido por meio de um vídeo gravado na Câmara Municipal. As imagens mostram o ex-presidente da Câmara distribuindo dinheiro aos vereadores. A propina serviria para que eles apoiassem projetos do prefeito.
Segundo o delegado, o vídeo já foi encaminhado ao IC (Instituto de Criminalística) para degravação. Alguns dos vereadores suspeitos de envolvimento também já foram ouvidos.
A assessoria do prefeito informou que ele estava viajando e que não se pronunciaria sobre o caso até ser notificado. Ele nega qualquer tipo de acordo financeiro com os vereadores.
A Folha não conseguiu localizar ontem o secretário de Governo, Antônio Addis Filho, e o o irmão do prefeito Ysam Said Madi.
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