Publicidade
Publicidade
13/10/2006
-
22h07
MARIANA CAMPOS
da Agência Folha, em Santos
Um rapaz de 18 anos foi assassinado com um tiro na cabeça na noite de quarta-feira (11) durante assalto ocorrido em frente a um quiosque na orla de Praia Grande, no litoral paulista (86 km ao sul da capital). Um celular teria sido o motivo do crime.
Eduardo Carraro Valentim, 18, estava em frente ao quiosque com seu irmão, de 15 anos, e o primo deles, de 16. Eles conversavam com três amigas que haviam acabado de conhecer, quando três homens se aproximaram em bicicletas anunciando o assalto. As vítimas começaram a entregar os objetos.
A estudante de Turismo Danyhellen Moura Teixeira, 21, viu que um criminoso estava armado e apontava o revólver na direção da cabeça de Valentim.
"Não sei como não levei um tiro, porque eu saí andando. Do outro lado do quiosque estava uma família com um bebê no colo. Fui avisá-los que estava tendo um assalto e escutei os disparos."
Um dos tiros atingiu Valentim na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Outro tiro acertou a mão direita do primo dele, e um terceiro disparo acabou atingindo a perna da amiga de Teixeira, de 18 anos.
Segundo a polícia, a ação dos criminosos teria sido motivada porque Valentim teria se recusado a entregar o celular.
A tia do rapaz, Sandra Ghani, 43, afirmou à reportagem que o sobrinho não quis entregar o aparelho. "Ele não queria entregar porque o celular era meu. Ele não quis entregar, o ladrão insistiu, pegou o celular, e um dos assaltantes disse para o outro: 'Dá um tiro nele'. E o outro deu."
Segundo Ghani, Valentim tinha o perfil daqueles que "incomodam marginais". "Ele era muito doce, tinha muitos sonhos, muita perspectiva de se dar muito bem. Era estudioso, trabalhador, não fumava, não bebia e gostava de esporte."
Tanto os rapazes quanto as moças estavam em Praia Grande para passar o feriado.
Valentim foi enterrado nesta sexta-feira pela manhã. O primo dele, que levou um tiro na mão, estava hospitalizado à tarde e deverá ser submetido a cirurgia. A outra menina passa bem.
Câmera
Outro caso de assalto ocorrido na orla de Praia Grande aconteceu ontem à tarde. Um assaltante abordou uma menina e roubou sua câmera digital.
A menina contou ao pai, que estava próximo, o que havia acontecido. Ele correu ao encontro do criminoso, conseguiu alcançá-lo e entrou em luta corporal com o assaltante.
Nesse momento, o criminoso atirou contra ele, acertando um tiro no peito e outro no braço. Mesmo assim, o pai da menina conseguiu desarmar o assaltante e dar coronhadas na cabeça dele.
A Polícia Militar chegou ao local, na Vila Tupi, e conseguiu prender o acusado. Segundo a polícia, o pai da menina precisou ser internado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes contra turistas
Turista morre durante assalto na Praia Grande
Publicidade
da Agência Folha, em Santos
Um rapaz de 18 anos foi assassinado com um tiro na cabeça na noite de quarta-feira (11) durante assalto ocorrido em frente a um quiosque na orla de Praia Grande, no litoral paulista (86 km ao sul da capital). Um celular teria sido o motivo do crime.
Eduardo Carraro Valentim, 18, estava em frente ao quiosque com seu irmão, de 15 anos, e o primo deles, de 16. Eles conversavam com três amigas que haviam acabado de conhecer, quando três homens se aproximaram em bicicletas anunciando o assalto. As vítimas começaram a entregar os objetos.
A estudante de Turismo Danyhellen Moura Teixeira, 21, viu que um criminoso estava armado e apontava o revólver na direção da cabeça de Valentim.
"Não sei como não levei um tiro, porque eu saí andando. Do outro lado do quiosque estava uma família com um bebê no colo. Fui avisá-los que estava tendo um assalto e escutei os disparos."
Um dos tiros atingiu Valentim na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Outro tiro acertou a mão direita do primo dele, e um terceiro disparo acabou atingindo a perna da amiga de Teixeira, de 18 anos.
Segundo a polícia, a ação dos criminosos teria sido motivada porque Valentim teria se recusado a entregar o celular.
A tia do rapaz, Sandra Ghani, 43, afirmou à reportagem que o sobrinho não quis entregar o aparelho. "Ele não queria entregar porque o celular era meu. Ele não quis entregar, o ladrão insistiu, pegou o celular, e um dos assaltantes disse para o outro: 'Dá um tiro nele'. E o outro deu."
Segundo Ghani, Valentim tinha o perfil daqueles que "incomodam marginais". "Ele era muito doce, tinha muitos sonhos, muita perspectiva de se dar muito bem. Era estudioso, trabalhador, não fumava, não bebia e gostava de esporte."
Tanto os rapazes quanto as moças estavam em Praia Grande para passar o feriado.
Valentim foi enterrado nesta sexta-feira pela manhã. O primo dele, que levou um tiro na mão, estava hospitalizado à tarde e deverá ser submetido a cirurgia. A outra menina passa bem.
Câmera
Outro caso de assalto ocorrido na orla de Praia Grande aconteceu ontem à tarde. Um assaltante abordou uma menina e roubou sua câmera digital.
A menina contou ao pai, que estava próximo, o que havia acontecido. Ele correu ao encontro do criminoso, conseguiu alcançá-lo e entrou em luta corporal com o assaltante.
Nesse momento, o criminoso atirou contra ele, acertando um tiro no peito e outro no braço. Mesmo assim, o pai da menina conseguiu desarmar o assaltante e dar coronhadas na cabeça dele.
A Polícia Militar chegou ao local, na Vila Tupi, e conseguiu prender o acusado. Segundo a polícia, o pai da menina precisou ser internado.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice