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18/10/2006 - 10h43

FAB localiza mancha de óleo em praia do ES e bombeiros buscam avião

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da Folha Online

Equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo buscam na manhã desta quarta-feira, na praia de Jacaraípe, os destroços do bimotor Seneca que desapareceu no litoral do Espírito Santo na última sexta-feira (13). Eles seguem uma indicação dada pela FAB (Força Aérea Brasileira), que avistou uma mancha de óleo na região enquanto a sobrevoava.

Há suspeitas de que a mancha indique um vazamento de combustível ou óleo hidráulico do avião, que estaria submerso. Os corpos de três dos seis ocupantes já foram encontrados e identificados. Os bombeiros também buscam os outros corpos.

De acordo com a assessoria de imprensa dos bombeiros, caso partes da aeronave não sejam encontradas ainda nesta quarta, os mergulhadores voltarão a realizar mergulhos exploratórios na praia de Manguinhos. Eles planejam concentrar as buscas naquela praia pois, na terça-feira (17), um pescador da região disse ter visto partes do avião boiando.

Para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as investigações sobre o acidente serão desenvolvidas melhor quando o avião for recuperado.

Acidente

O Seneca, prefixo PT-ISF, havia desaparecido minutos depois de decolar de Vitória. O bimotor era pilotado pelo major-dentista da reserva da Aeronáutica Alduíno Coutinho de Souza, 48.

Os corpos encontrados foram identificados como Ronilda Terezinha Oliveira de Souza, 48, Alduíno Oliveira de Souza, 26, respectivamente mulher e filho do oficial, e Luana Pimentel Guimarães Santos, 25, namorada de Alduíno Oliveira.

Na praia de Manguinhos, onde foram encontrados os corpos, foram localizados documentos de Alduíno, dois assentos do avião, uma parte pequena da fuselagem e roupas que pertenceriam aos ocupantes.

Também estavam na aeronave o outro filho de Alduíno, Rafael Oliveira de Souza, 24, e sua namorada, Fátima Campos Lopes, 26. A família passaria o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida em Porto Seguro (BA).

Rota

O avião havia saído de Conselheiro Lafaiete (MG), onde ficava guardado, na noite de quinta-feira (12), pousando no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio, onde morava a família. No dia seguinte, o avião decolou rumo a Vitória, permanecendo no aeroporto capixaba das 16h30 às 19h30. A previsão era que o bimotor chegasse ao destino final por volta das 21h30.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que tanto a aeronave quanto o piloto estavam com a documentação em dia, embora o site da agência mostre informações defasadas de que o avião estaria em situação irregular. Segundo o irmão do piloto, a aeronave havia sido comprada por Alduíno neste ano.

Investigações

Como o bimotor não tem caixa-preta, o painel e os motores são considerados os elementos mais importantes para a investigação sobre as prováveis causas do acidente. Nenhuma das partes centrais do avião foi localizada.

O painel costuma informar dados como velocidade, altitude e inclinação da aeronave no momento do acidente. O exame do motor pode indicar, entre outros fatores, se ele estava tracionado ou parado --indício de que pode ter havido problema mecânico antes da queda.

Segundo o tenente-coronel Marco Aurélio Salgueiro, escalado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) como responsável pelas investigações, esses dados são somados a informações meteorológicas, sobre o histórico do piloto e o tráfego aéreo na região, entre outras pistas.

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