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18/10/2006
-
15h46
da Folha Online
O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo negou na noite de terça-feira um pedido de liberdade feito pela defesa do estudante Adriano Saddi Lemos Oliveira, 23, acusado de mandar matar a mãe em junho do ano passado.
Os advogados do estudante alegam que a prisão de Oliveira havia sido "justificada genericamente", e que não havia necessidade de mantê-lo detido. A prisão preventiva dele foi decretada pela juíza Adriana Bertoni Holmo Figueira, da vara de Vargem Grande Paulista, onde o crime ocorreu.
A empresária Marisa Saddi, 46, mãe do estudante, foi morta a tiros em 27 de junho. Ela era proprietária de vários imóveis em São Paulo, muitos deles alugados para revendedoras de veículos, e morava num condomínio fechado de alto padrão na região de Carapicuíba (Grande São Paulo).
Oliveira foi preso em setembro na região central de São Paulo juntamente com o motorista da família, Cristiano Borges Ferreira, 24, que teria intermediado o contato com os matadores.
O delegado Cosmo Stikovics, do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), disse que chegou aos suspeitos a partir de informações de traficantes de drogas presos na região de Cotia (Grande São Paulo). As informações levaram ao motorista Ferreira, que, segundo o delegado, não tinha envolvimento com o tráfico, mas mantinha contato com assassinos.
Após ser preso, o estudante contou à polícia que administrava os imóveis da mãe e, em troca, pagava à empresária uma mesada que variava de R$ 15 mil até R$ 60 mil.
Oliveira sentia-se incomodado com os altos valores da mesada e acreditava que Marisa, divorciada, estivesse repassando o dinheiro para um namorado. O universitário, então, resolveu matar a mãe antes que ela "dilapidasse o patrimônio da família", afirma o delegado.
Crime
O universitário pediu ajuda ao motorista, que contatou dois matadores profissionais por R$ 40 mil. Na noite do crime, o motorista foi até o condomínio dos patrões deixar uma picape Ranger, com os dois assassinos escondidos na carroceria.
Depois que o motorista foi embora, a dupla invadiu a casa e capturou Marisa. Em seguida, os criminosos levaram a empresária para um matagal em Vargem Grande, onde ela foi morta. Na hora do crime, Oliveira assistia a um jogo de futebol em São Paulo.
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Justiça nega liberdade a estudante acusado de mandar matar a mãe
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O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo negou na noite de terça-feira um pedido de liberdade feito pela defesa do estudante Adriano Saddi Lemos Oliveira, 23, acusado de mandar matar a mãe em junho do ano passado.
Os advogados do estudante alegam que a prisão de Oliveira havia sido "justificada genericamente", e que não havia necessidade de mantê-lo detido. A prisão preventiva dele foi decretada pela juíza Adriana Bertoni Holmo Figueira, da vara de Vargem Grande Paulista, onde o crime ocorreu.
A empresária Marisa Saddi, 46, mãe do estudante, foi morta a tiros em 27 de junho. Ela era proprietária de vários imóveis em São Paulo, muitos deles alugados para revendedoras de veículos, e morava num condomínio fechado de alto padrão na região de Carapicuíba (Grande São Paulo).
Oliveira foi preso em setembro na região central de São Paulo juntamente com o motorista da família, Cristiano Borges Ferreira, 24, que teria intermediado o contato com os matadores.
O delegado Cosmo Stikovics, do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), disse que chegou aos suspeitos a partir de informações de traficantes de drogas presos na região de Cotia (Grande São Paulo). As informações levaram ao motorista Ferreira, que, segundo o delegado, não tinha envolvimento com o tráfico, mas mantinha contato com assassinos.
Após ser preso, o estudante contou à polícia que administrava os imóveis da mãe e, em troca, pagava à empresária uma mesada que variava de R$ 15 mil até R$ 60 mil.
Oliveira sentia-se incomodado com os altos valores da mesada e acreditava que Marisa, divorciada, estivesse repassando o dinheiro para um namorado. O universitário, então, resolveu matar a mãe antes que ela "dilapidasse o patrimônio da família", afirma o delegado.
Crime
O universitário pediu ajuda ao motorista, que contatou dois matadores profissionais por R$ 40 mil. Na noite do crime, o motorista foi até o condomínio dos patrões deixar uma picape Ranger, com os dois assassinos escondidos na carroceria.
Depois que o motorista foi embora, a dupla invadiu a casa e capturou Marisa. Em seguida, os criminosos levaram a empresária para um matagal em Vargem Grande, onde ela foi morta. Na hora do crime, Oliveira assistia a um jogo de futebol em São Paulo.
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