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18/10/2006
-
19h25
da Folha Online
O advogado Antonio Carlos Carvalho Pinto deixou nesta quarta-feira a defesa da também advogada Carla Cepollina, 40, indiciada pela morte do coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães.
O coronel foi morto com um tiro no abdômen no dia 9 de setembro em seu apartamento nos Jardins, zona oeste de São Paulo. Seu corpo foi encontrado enrolado em uma toalha na sala do apartamento.
Carvalho Pinto disse à Folha Online que "renunciou ao caso por motivos de foro íntimo". "Esses motivos envolvem ética e dever de sigilo", completou Carvalho Pinto. A mãe de Carla, Liliana Prinzivalli, que também é advogada, disse que o advogado saiu do caso porque ele estará fora de São Paulo por cerca de um mês.
"A Carla ainda não decidiu quem será seu advogado, não temos pressa. Ainda não temos nenhum nome em vista", disse Prinzivalli.
O inquérito sobre a morte do coronel foi concluído pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) no dia 13 deste mês. O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, responsável pelas investigações afirmou ter convicção da culpa mas não pediu a prisão preventiva de Cepollina.
Perfil
O coronel Ubiratan comandou a operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos da Casa de Detenção em 1992. O coronel dizia não gostar do "estigma" de "coronel de Carandiru", mas costumava utilizar o número 111 em suas campanhas políticas.
Como candidato pelo PPB a deputado estadual, em 2002, adotou o número 11190. Quando morreu, ele buscava a reeleição pelo PTB, com o número 14111. Ele garantia que o número nada tinha a ver com os mortos no massacre alegando que 111 era o número do cavalo que montava nos seus tempos de Regimento de Cavalaria.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o coronel Ubiratan
Leia a cobertura completa sobre a morte do coronel Ubiratan
Advogado deixa defesa de namorada do coronel Ubiratan
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O advogado Antonio Carlos Carvalho Pinto deixou nesta quarta-feira a defesa da também advogada Carla Cepollina, 40, indiciada pela morte do coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães.
O coronel foi morto com um tiro no abdômen no dia 9 de setembro em seu apartamento nos Jardins, zona oeste de São Paulo. Seu corpo foi encontrado enrolado em uma toalha na sala do apartamento.
Carvalho Pinto disse à Folha Online que "renunciou ao caso por motivos de foro íntimo". "Esses motivos envolvem ética e dever de sigilo", completou Carvalho Pinto. A mãe de Carla, Liliana Prinzivalli, que também é advogada, disse que o advogado saiu do caso porque ele estará fora de São Paulo por cerca de um mês.
"A Carla ainda não decidiu quem será seu advogado, não temos pressa. Ainda não temos nenhum nome em vista", disse Prinzivalli.
O inquérito sobre a morte do coronel foi concluído pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) no dia 13 deste mês. O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, responsável pelas investigações afirmou ter convicção da culpa mas não pediu a prisão preventiva de Cepollina.
Perfil
O coronel Ubiratan comandou a operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos da Casa de Detenção em 1992. O coronel dizia não gostar do "estigma" de "coronel de Carandiru", mas costumava utilizar o número 111 em suas campanhas políticas.
Como candidato pelo PPB a deputado estadual, em 2002, adotou o número 11190. Quando morreu, ele buscava a reeleição pelo PTB, com o número 14111. Ele garantia que o número nada tinha a ver com os mortos no massacre alegando que 111 era o número do cavalo que montava nos seus tempos de Regimento de Cavalaria.
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