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19/10/2006
-
11h15
da Folha Online
A FAB (Força Aérea Brasileira) informou que um detector de metal do Exército será usado, a partir desta quinta-feira, nas buscas ao cilindro de voz da caixa-preta do Boeing da Gol, que caiu no dia 29 do mês passado em uma área de mata fechada em Mato Grosso.
O Boeing caiu após uma suposta colisão com um jato Legacy, de propriedade da empresa de taxi aéreo americana ExcelAire. O jato, apesar de danos na asa, conseguiu pousar na base aérea do Cachimbo e os sete ocupantes --seis deles americanos-- nada sofreram.
Os corpos de 152 das 154 vítimas do acidente já foram identificados pelo IML (Instituto Médico Legal) de Brasília. Foi o pior acidente aéreo já ocorrido no país.
As caixas pretas das duas aeronaves foram analisadas no Canadá. O coronel Rufino Antônio da Silva Ferreira, que acompanhou a leitura dos equipamentos, retornou ao Brasil na manhã de quarta-feira (18).
Chefe da Dipaa (Divisão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), ele seguiu para o Rio --cidade onde estão os pilotos do Legacy, os americanos Joe Lepore e Jean Paul Paladino. A Aeronáutica não confirmou quais informações contidas nas caixas-pretas o coronel teria trazido.
Nesta semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, disse que análise do material é fundamental para as investigações sobre o acidente.
Depoimentos
A PF (Polícia Federal) vai ouvir controladores de tráfego aéreo e supervisores que trabalharam no dia do acidente.
Na terça-feira (17), o delegado da PF Renato Sayão esteve reunido em Brasília com o tenente-brigadeiro Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). Na ocasião, ele recebeu os nomes dos controladores de tráfego aéreo e supervisores que trabalharam na ocasião do acidente, em São José dos Campos, Brasília e Manaus.
A PF não informou o número total de pessoas que serão ouvidas, mas a reportagem apurou que passam de dez. Os nomes de controladores e supervisores não serão divulgados, e os depoimentos ocorrerão em locais reservados.
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O Boeing caiu após uma suposta colisão com um jato Legacy, de propriedade da empresa de taxi aéreo americana ExcelAire. O jato, apesar de danos na asa, conseguiu pousar na base aérea do Cachimbo e os sete ocupantes --seis deles americanos-- nada sofreram.
Os corpos de 152 das 154 vítimas do acidente já foram identificados pelo IML (Instituto Médico Legal) de Brasília. Foi o pior acidente aéreo já ocorrido no país.
As caixas pretas das duas aeronaves foram analisadas no Canadá. O coronel Rufino Antônio da Silva Ferreira, que acompanhou a leitura dos equipamentos, retornou ao Brasil na manhã de quarta-feira (18).
Chefe da Dipaa (Divisão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), ele seguiu para o Rio --cidade onde estão os pilotos do Legacy, os americanos Joe Lepore e Jean Paul Paladino. A Aeronáutica não confirmou quais informações contidas nas caixas-pretas o coronel teria trazido.
Nesta semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, disse que análise do material é fundamental para as investigações sobre o acidente.
Depoimentos
A PF (Polícia Federal) vai ouvir controladores de tráfego aéreo e supervisores que trabalharam no dia do acidente.
Na terça-feira (17), o delegado da PF Renato Sayão esteve reunido em Brasília com o tenente-brigadeiro Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). Na ocasião, ele recebeu os nomes dos controladores de tráfego aéreo e supervisores que trabalharam na ocasião do acidente, em São José dos Campos, Brasília e Manaus.
A PF não informou o número total de pessoas que serão ouvidas, mas a reportagem apurou que passam de dez. Os nomes de controladores e supervisores não serão divulgados, e os depoimentos ocorrerão em locais reservados.
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