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22/10/2006
-
10h22
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
A delegada titular da delegacia de Defraudações e Falsificações de Fortaleza, Rosicleide de Castro, tem uma ocorrência inédita em sua folha: deu ordem de prisão a seis presos que, de dentro de uma cela do Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira, tido como de segurança máxima, aplicavam o golpe do falso seqüestro por telefone.
Os seis detentos receberam a ordem de prisão com desdém, porque já eram presos, afinal. Foram retirados, algemados, do presídio e levados para prestar depoimento na delegacia. "Prender presos em flagrante foi algo inédito", disse Castro.
Segundo a delegada, a prisão em flagrante serviu para a abertura de processos para aumentar a pena dos detentos. Eles responderão por crime de extorsão. Ela diz que havia na cela exemplares de listas telefônicas de todos os Estados e dezenas de chips de celulares.
A prisão aconteceu no dia 22 de junho. A delegada lembra o comportamento desdenhoso dos presos no depoimento. "Não temos o que fazer na prisão, então, vamos pegar dinheiro de otários".
Pouco tempo depois, houve prisão de um detento de outro presídio, pelo mesmo motivo. Depois das prisões, a Justiça do Ceará autorizou a colocação de bloqueadores de celulares nos presídios. A delegada diz que a instalação está em andamento.
Delegada dá ordem de prisão a seis presos em Fortaleza
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A delegada titular da delegacia de Defraudações e Falsificações de Fortaleza, Rosicleide de Castro, tem uma ocorrência inédita em sua folha: deu ordem de prisão a seis presos que, de dentro de uma cela do Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira, tido como de segurança máxima, aplicavam o golpe do falso seqüestro por telefone.
Os seis detentos receberam a ordem de prisão com desdém, porque já eram presos, afinal. Foram retirados, algemados, do presídio e levados para prestar depoimento na delegacia. "Prender presos em flagrante foi algo inédito", disse Castro.
Segundo a delegada, a prisão em flagrante serviu para a abertura de processos para aumentar a pena dos detentos. Eles responderão por crime de extorsão. Ela diz que havia na cela exemplares de listas telefônicas de todos os Estados e dezenas de chips de celulares.
A prisão aconteceu no dia 22 de junho. A delegada lembra o comportamento desdenhoso dos presos no depoimento. "Não temos o que fazer na prisão, então, vamos pegar dinheiro de otários".
Pouco tempo depois, houve prisão de um detento de outro presídio, pelo mesmo motivo. Depois das prisões, a Justiça do Ceará autorizou a colocação de bloqueadores de celulares nos presídios. A delegada diz que a instalação está em andamento.
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