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24/10/2006 - 11h12

Denúncias guiam buscas por vítimas de acidente com bimotor no ES

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da Folha Online

Os trabalhos de busca pelas três pessoas que desapareceram na noite do último dia 13, após a queda de um bimotor Seneca no litoral do Espírito Santo, estão concentradas em Nova Almeida, nesta terça-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as equipes seguem uma indicação dada por um pescador da região, que teria avistado um corpo em alto-mar.

O bimotor --prefixo PT-ISF-- era pilotado pelo major-dentista da reserva da Aeronáutica Alduíno Coutinho de Souza, 48, e havia desaparecido minutos depois de decolar de Vitória. Souza e a família passaria o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida em Porto Seguro (BA).

Na quinta-feira (19), os corpos de três ocupantes do bimotor foram enterrados no Rio. Ronilda Terezinha Oliveira de Souza, 48, Alduíno Oliveira de Souza, 26, respectivamente mulher e filho do oficial, foram enterrados no cemitério de Inhaúma e Luana Pimentel Guimarães Santos, 25, namorada de Alduíno Oliveira, foi enterrado no cemitério do Caju.

Permanecem desaparecidos, além do piloto, seu outro filho, Rafael Oliveira de Souza, 24, e sua namorada, Fátima Campos Lopes, 26. Participam das buscas, além dos bombeiros, militares da FAB (Força Aérea Brasileira). A Marinha, que auxiliava o resgate, suspendeu os trabalhos.

Investigação

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as causas da queda do Seneca. Para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as investigações serão melhor desenvolvidas quando o avião for recuperado.

Como o bimotor não tem caixa-preta, o painel e os motores são considerados os elementos mais importantes para a investigação sobre as prováveis causas do acidente. Nenhuma das partes centrais do avião foi localizada.

O painel costuma informar dados como velocidade, altitude e inclinação da aeronave no momento do acidente. O exame do motor pode indicar, entre outros fatores, se ele estava tracionado ou parado --indício de que pode ter havido problema mecânico antes da queda.

Segundo o tenente-coronel Marco Aurélio Salgueiro, escalado pela Anac como responsável pelas investigações, esses dados são somados a informações meteorológicas, sobre o histórico do piloto e o tráfego aéreo na região, entre outras pistas.

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