Publicidade
Publicidade
24/10/2006
-
16h22
da Folha Online
Uma médica pediatra e um hospital foram condenados pelo juiz Jaubert Carneiro Jaques, da 4ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte (MG), a pagar uma indenização de R$ 40 mil a uma criança de um ano que morreu devido a um diagnóstico errado de caxumba, em 1999. Segundo o Ministério Público, o diagnóstico foi dado sem a realização de exames. Cabe recurso.
De acordo com a Justiça de Minas, a pediatra deu o diagnóstico com base no inchaço que o bebê apresentava, na região do pescoço. Dois dias depois, os pais levaram a criança de novo ao hospital, com inchaços maiores, manchas vermelhas e cansaço. Ele voltou a ser examinado e, confirmado o diagnóstico de caxumba, a medicação foi alterada.
Um dia depois, observando a piora no estado de saúde do filho, os pais o levaram a outro hospital, onde foi constatado que ele tinha pneumonia com derrame pleural e infecções no organismo. Pouco depois, a criança sofreu uma parada cardíaca e morreu.
Em sua defesa, o hospital afirmou que o estado constatado no momento da morte era uma evolução da caxumba e que todos os exames necessários foram realizados. A médica, por sua vez, admitiu poder ter errado, mas negou que tivesse intenção de fazê-lo e destacou que sua colega, na segunda visita do bebê ao hospital, confirmou o diagnóstico inicial.
Em sua sentença, o juiz afirma que a pediatra confessou "sofrer de TPM (tensão pré-menstrual) em sua forma mais severa" e que sentia-se mal no dia em que atendeu o bebê. O magistrado entendeu, portanto, que ela não estava em condições de atender pacientes.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre erros médicos
Juiz condena pediatra e hospital a pagar indenização por erro em MG
Publicidade
Uma médica pediatra e um hospital foram condenados pelo juiz Jaubert Carneiro Jaques, da 4ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte (MG), a pagar uma indenização de R$ 40 mil a uma criança de um ano que morreu devido a um diagnóstico errado de caxumba, em 1999. Segundo o Ministério Público, o diagnóstico foi dado sem a realização de exames. Cabe recurso.
De acordo com a Justiça de Minas, a pediatra deu o diagnóstico com base no inchaço que o bebê apresentava, na região do pescoço. Dois dias depois, os pais levaram a criança de novo ao hospital, com inchaços maiores, manchas vermelhas e cansaço. Ele voltou a ser examinado e, confirmado o diagnóstico de caxumba, a medicação foi alterada.
Um dia depois, observando a piora no estado de saúde do filho, os pais o levaram a outro hospital, onde foi constatado que ele tinha pneumonia com derrame pleural e infecções no organismo. Pouco depois, a criança sofreu uma parada cardíaca e morreu.
Em sua defesa, o hospital afirmou que o estado constatado no momento da morte era uma evolução da caxumba e que todos os exames necessários foram realizados. A médica, por sua vez, admitiu poder ter errado, mas negou que tivesse intenção de fazê-lo e destacou que sua colega, na segunda visita do bebê ao hospital, confirmou o diagnóstico inicial.
Em sua sentença, o juiz afirma que a pediatra confessou "sofrer de TPM (tensão pré-menstrual) em sua forma mais severa" e que sentia-se mal no dia em que atendeu o bebê. O magistrado entendeu, portanto, que ela não estava em condições de atender pacientes.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice