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24/10/2006
-
23h43
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
A advogada Elaine Santana foi presa nesta terça-feira em Porto Ferreira (228 km a norte de São Paulo) a pedido do Ministério Público sob acusação de suposto envolvimento em um roubo que teve a participação de possíveis integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A advogada teve a prisão temporária decretada pela juíza da 1ª Vara Criminal de Porto Ferreira e foi presa no início da manhã em sua casa pela PM.
De acordo com a Promotoria, os indícios que ligam a advogada com a facção aparecem em escutas telefônicas que mostram conversas dela com clientes supostamente ligados ao PCC.
O promotor de Porto Ferreira Cássio Roberto Conserino sustenta no pedido de prisão que a advogada deu apoio para fuga de dois acusados de cometer um roubo em uma boate na cidade de Descalvado (SP), no fim de semana. "Ela foi flagrada com dois criminosos em seu carro após o roubo."
O advogado de Santana, Ricardo Ramos, negou a acusação feita contra sua cliente e entrou com um pedido de revogação da prisão temporária.
De acordo com Ramos, a advogada não tem envolvimento com o PCC, apesar de ter dois clientes ligados à facção. "É normal uma advogada conversar por telefone com seus clientes. Não há crime nisso."
Sobre o envolvimento no roubo, Ramos disse que o próprio dono da boate negou o envolvimento da advogado na fuga dos ladrões. "Ela foi presa porque os acusados fugiram em um carro igual ao dela, e dois PMs prestaram depoimento envolvendo a advogada."
Ele informou que as duas investigações contra a advogada --do roubo e do suposto envolvimento com o PCC-- não têm relação e seguem separadas.
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Porto Ferreira, Nilton Tavares, informou que a entidade nomeou dois advogados para avaliar se a prisão tem fundamento.
O Ministério Público investiga ainda se a advogada teria negociado com presos dinheiro para que ela entregasse a desembargadores do Tribunal de Justiça para a liberação de detentos. Não foram citados nomes de desembargadores na investigação, e o advogado dela nega que tenha ocorrido a trama.
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Advogada é presa sob suspeita de envolvimento com o PCC
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da Agência Folha, em Campinas
A advogada Elaine Santana foi presa nesta terça-feira em Porto Ferreira (228 km a norte de São Paulo) a pedido do Ministério Público sob acusação de suposto envolvimento em um roubo que teve a participação de possíveis integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A advogada teve a prisão temporária decretada pela juíza da 1ª Vara Criminal de Porto Ferreira e foi presa no início da manhã em sua casa pela PM.
De acordo com a Promotoria, os indícios que ligam a advogada com a facção aparecem em escutas telefônicas que mostram conversas dela com clientes supostamente ligados ao PCC.
O promotor de Porto Ferreira Cássio Roberto Conserino sustenta no pedido de prisão que a advogada deu apoio para fuga de dois acusados de cometer um roubo em uma boate na cidade de Descalvado (SP), no fim de semana. "Ela foi flagrada com dois criminosos em seu carro após o roubo."
O advogado de Santana, Ricardo Ramos, negou a acusação feita contra sua cliente e entrou com um pedido de revogação da prisão temporária.
De acordo com Ramos, a advogada não tem envolvimento com o PCC, apesar de ter dois clientes ligados à facção. "É normal uma advogada conversar por telefone com seus clientes. Não há crime nisso."
Sobre o envolvimento no roubo, Ramos disse que o próprio dono da boate negou o envolvimento da advogado na fuga dos ladrões. "Ela foi presa porque os acusados fugiram em um carro igual ao dela, e dois PMs prestaram depoimento envolvendo a advogada."
Ele informou que as duas investigações contra a advogada --do roubo e do suposto envolvimento com o PCC-- não têm relação e seguem separadas.
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Porto Ferreira, Nilton Tavares, informou que a entidade nomeou dois advogados para avaliar se a prisão tem fundamento.
O Ministério Público investiga ainda se a advogada teria negociado com presos dinheiro para que ela entregasse a desembargadores do Tribunal de Justiça para a liberação de detentos. Não foram citados nomes de desembargadores na investigação, e o advogado dela nega que tenha ocorrido a trama.
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