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25/10/2006 - 21h28

Equipes mudam estratégia para resgatar traineira naufragada

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da Folha Online

Depois de tentar sem sucesso por três dias içar a traineira Costa Azul, que naufragou na baía de Guanabara na semana passada, a Marinha decidiu arrastá-la até um ponto mais raso da baía, onde os trabalhos serão facilitados.

A embarcação afundou depois de bater em um navio de bandeira das Bahamas. Oito pessoas que estavam a bordo morreram e outras quatro conseguiram se salvar.

Nesta quarta, um cabo cedeu quando o traineira era içada. Segundo a Marinha, a embarcação é feita de madeira e já se deteriorou devido ao tempo que passou embaixo d'água, o que dificulta a operação para trazer a traineira para a superfície.

Até a tarde de hoje, a Costa Azul estava a 37 metros de profundidade, mas o comando das equipes de resgate decidiu arrastar a embarcação a um ponto da baía onde a profundidade é de 12 metros. Segundo a Marinha, o novo posicionamento deve ajudar o trabalho dos mergulhadores.

O içamento da embarcação é necessário para as investigações sobre o acidente.

Acidente

A traineira naufragou na altura de Gragoatá, em Niterói. A embarcação transportava 12 pessoas --entre elas mergulhadores que trabalhavam na manutenção do emissário submarino na Barra da Tijuca-- e apenas quatro conseguiram escapar após o impacto.

Os destroços foram localizados na quarta (18), com a ajuda de um equipamento que é usado para identificar materiais submersos. O cargueiro envolvido na colisão foi impedido de deixar o país.

Em depoimento ocorrido terça-feira (24) à PF (Polícia Federal), o comandante do navio, o russo Vladimirs Grusevskis, afirmou que a Costa Azul deu uma guinada súbita em sua direção e que não teve tempo de desviar. Outros depoimentos devem ocorrer nesta quarta-feira, como parte das investigações do acidente.

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