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27/10/2006
-
15h47
da Folha Online
Os dois brasileiros envolvidos na queda do helicóptero Bell Long Ranger que ocorreu na zona sul de São Paulo no domingo (22) receberam alta do Hospital Sírio Libanês nesta sexta-feira. O piloto da aeronave e os três sul-africanos que estavam a bordo permanecem internados. O caso ainda está sob investigação.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil ouviu três pessoas que prestam serviço ao hotel para onde o helicóptero seguia e ajudaram no socorro às vítimas. O piloto Guilherme Souza Ferraz, 31, não foi ouvido devido ao estado de saúde; e os depoimentos dos sul-africanos Israel Bloomberg, 46; Richard Horton, 35, e Herman Polmann, 38, foram adiados por falta de intérpretes.
Os dois liberados são Aroldo Antonio Oliveira, 45, e o filho dele, Aroldo Mendonça Neto, 13, que moram no Rio.
Na última quarta-feira (25), o piloto Marcelo Jorge Graciotti, 35, representante do proprietário do helicóptero, afirmou em depoimento acreditar que tenha havido falha humana, embora tenha atestado que o colega é 'muito hábil' e que a aeronave estava em boas condições.
Ele revelou ainda que o fabricante do helicóptero promoveu uma palestra há cerca de seis meses para profissionais da área com o intuito de alertá-los sobre a possibilidade da aeronave perder totalmente o controle e passar a girar sobre o próprio eixo se o piloto a guinasse em mais de 90º. Ele mesmo ressaltou não saber se Ferraz foi à palestra, segundo o delegado.
Graciotti apresentou-se como representante do dono do helicóptero, Haroldo de Almeida Rego Filho, que estaria no exterior.
Acidente
O helicóptero perdeu o controle e caiu em um terreno na esquina da rua Flórida com a avenida das Nações Unidas, pouco antes de pousar em um heliponto.
Seguranças de empresas próximas ao hotel contam que viram o helicóptero rodopiando no ar antes de ir ao chão. Segundo Jorge Faria, da LRC, empresa que organiza o tráfego de helicópteros durante o GP Brasil, uma rajada de vento ou uma pane no rotor --espécie de hélice traseira responsável pela estabilidade do aparelho-- pode ter causado o acidente. Era o sétimo pouso que a aeronave fazia entre o autódromo e outros locais da cidade.
Os sul-africanos estavam hospedados num hotel na região da avenida Paulista. O pai e o filho estavam no hotel para onde o helicóptero se dirigia.
Especial
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Hospital libera duas vítimas de queda de helicóptero em São Paulo
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Os dois brasileiros envolvidos na queda do helicóptero Bell Long Ranger que ocorreu na zona sul de São Paulo no domingo (22) receberam alta do Hospital Sírio Libanês nesta sexta-feira. O piloto da aeronave e os três sul-africanos que estavam a bordo permanecem internados. O caso ainda está sob investigação.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil ouviu três pessoas que prestam serviço ao hotel para onde o helicóptero seguia e ajudaram no socorro às vítimas. O piloto Guilherme Souza Ferraz, 31, não foi ouvido devido ao estado de saúde; e os depoimentos dos sul-africanos Israel Bloomberg, 46; Richard Horton, 35, e Herman Polmann, 38, foram adiados por falta de intérpretes.
Os dois liberados são Aroldo Antonio Oliveira, 45, e o filho dele, Aroldo Mendonça Neto, 13, que moram no Rio.
Na última quarta-feira (25), o piloto Marcelo Jorge Graciotti, 35, representante do proprietário do helicóptero, afirmou em depoimento acreditar que tenha havido falha humana, embora tenha atestado que o colega é 'muito hábil' e que a aeronave estava em boas condições.
Ele revelou ainda que o fabricante do helicóptero promoveu uma palestra há cerca de seis meses para profissionais da área com o intuito de alertá-los sobre a possibilidade da aeronave perder totalmente o controle e passar a girar sobre o próprio eixo se o piloto a guinasse em mais de 90º. Ele mesmo ressaltou não saber se Ferraz foi à palestra, segundo o delegado.
Graciotti apresentou-se como representante do dono do helicóptero, Haroldo de Almeida Rego Filho, que estaria no exterior.
Acidente
O helicóptero perdeu o controle e caiu em um terreno na esquina da rua Flórida com a avenida das Nações Unidas, pouco antes de pousar em um heliponto.
Seguranças de empresas próximas ao hotel contam que viram o helicóptero rodopiando no ar antes de ir ao chão. Segundo Jorge Faria, da LRC, empresa que organiza o tráfego de helicópteros durante o GP Brasil, uma rajada de vento ou uma pane no rotor --espécie de hélice traseira responsável pela estabilidade do aparelho-- pode ter causado o acidente. Era o sétimo pouso que a aeronave fazia entre o autódromo e outros locais da cidade.
Os sul-africanos estavam hospedados num hotel na região da avenida Paulista. O pai e o filho estavam no hotel para onde o helicóptero se dirigia.
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