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28/10/2006 - 18h12

Viúva de seqüestrador recusa atendimento e deixa hospital

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da Folha Online

Após passar cerca de 30 horas refém e presenciar a morte do marido e da suposta amante dele, na zona leste de São Paulo, Gilvanete da Silva Lima foi levada ao hospital Santa Marcelina no Itaim Paulista, mas recusou atendimento e deixou a unidade.

As mortes são resultado de um drama passional que começou na última quinta-feira na região de Cidade Tiradentes (zona leste). O comerciante Gilberto Gomes de Lima, 43, manteve reféns a suposta amante, Andreia Pereira Santana, 31, e a mulher. Apesar das negociações com a polícia, o comerciante matou Andréia e se matou em seguida.

Gilvanete nada sofreu. Ela ainda não foi ouvida pela polícia e está na casa de parentes. Depois das mortes, Gilvanete foi levada ao hospital e passou por um clínico geral. Ela não teve ferimentos, mas alegou que levou um soco do marido. O médico a orientou a passar pelo cirurgião do hospital para exames mais detalhados, mas Gilvanete se recusou e deixou o hospital.

O crime ocorreu em uma oficina na região de Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo. Andréia estaria grávida de dois meses de Lima.

A situação começou quando Andréia chegou à oficina de móveis de Lima. Ela teria como intenção contar para a mulher dele que estava grávida. A polícia foi chamada ao local e iniciou as negociações por volta das 3h de sexta-feira.

O tempo todo os policiais negociaram com Gilberto Lima por meio de um telefone. Segundo o coronel Joviano Conceição Lima, comandante da operação, a oficina funciona em uma garagem na frente da casa da irmã do criminoso. No local não há água, mas existe um telefone fixo (desviado para um terminal do Gate), um fogão e uma geladeira.

A garagem foi mantida fechada com um ferro que Lima colocou por dentro. A mãe dele chegou a ser levada para conversar com ele, como parte da estratégia para que ele se rendesse, mas não houve resultado. Ela teria dito para ele confiar em Deus.

Durante a tarde da sexta-feira, o assassino fritou bifes que estavam na geladeira da casa para as duas mulheres e chegou a disparar um tiro, que não atingiu ninguém.

O IML (Instituto Médico Legal) informou que os corpos de Andréia e Lima já estão liberados e aguardam manifestação da família.

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