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29/10/2006 - 09h57

Profissional já perdeu "quantia assustadora"

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da Folha de S.Paulo

Aos 27 anos, o carioca Christian Kruel é o brasileiro mais conhecido no mundo do pôquer. É o único que figura no ranking da Card Player, a maior revista sobre o jogo no mundo, e faz parte de um grupo restrito de jogadores profissionais no país. CK, como é conhecido Christian Kruel entre os jogadores de Texas Hold'em, é um ídolo do pôquer no Brasil.

Antes de aderir ao Hold'em, Kruel jogava gamão. Aos 14 anos já era campeão brasileiro. Aos 18, tirava boa parte de seu sustento em jogos na internet.

Foi assim até que o filme "Cartas na Mesa", de John Dahl, despertou em CK a paixão pelo pôquer. Ele tinha, então, 21 anos e ficou fascinado pelo Texas Hold'em, modalidade de pôquer com a qual o personagem Mike McDermott, representado por Matt Damon, ganha prêmios milionários.

Kruel, então estudante de economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, resolveu se dedicar ao pôquer. Ele passou um ano mergulhado na análise de estratégias do hold'em e, nesse tempo, perdeu no pôquer o que ganhou no gamão.

Até que a sorte virou e ele começou a ganhar jogos na internet. "Nesse momento senti que que estava preparado." CK largou emprego e faculdade para se dedicar apenas ao pôquer.

"Em cada 100 pessoas que começam a jogar, uma vai sobreviver no mundo profissional do pôquer", diz o jogador. Até CK, conhecido por sua coragem e pelo jogo agressivo, já perdeu muito dinheiro. "Não me lembro o valor nem poderia falar, porque é uma quantia assustadora. Tive que ficar um ano reconstruindo tudo. Tive que colocar a cabeça no lugar. Não é fácil", admite.

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