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30/10/2006
-
21h51
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha
A Justiça Federal do Ceará começou a ouvir nesta segunda-feira 21 novos indiciados pelo assalto ao BC (Banco Central), em Fortaleza. Falaram em interrogatórios seis dos envolvidos, três deles presos numa operação da Polícia Federal, em setembro, que descobriu uma escavação de túneis em Porto Alegre para assaltos a bancos.
A série de depoimentos irá até a próxima semana. Um forte esquema de segurança foi montado no prédio da Justiça Eleitoral, no centro de Fortaleza, para receber os acusados.
O assalto ao Banco Central, em Fortaleza, aconteceu em agosto do ano passado, quando foram levados R$ 164,8 milhões da caixa-forte do prédio do banco, por meio de um túnel.
Outros 15 envolvidos já haviam sido presos antes dessa última operação da PF e respondem à Justiça pelo crime em outros processos.
Entre os que falaram ao juiz Danilo Fontenelle, da 11ª Vara Federal, está Lucivaldo Laurindo, o Torturado ou Cabelo, primo de Raimundo Laurindo Barbosa Neto, o Neto, tido como um dos líderes da quadrilha e que está preso.
O advogado de Lucivaldo é outro indiciado, Eliseu Minichillo de Araújo, o dr. Paciência, que chegou a ser preso em São Paulo na operação da PF, mas foi solto pela Justiça logo em seguida.
Mesmo sendo réu do mesmo processo, o advogado obteve um salvo-conduto e é ouvinte de todas as audiências de seus clientes. Ele defende outros seis presos, entre eles Neto.
Todos os envolvidos com o assalto ao Banco Central que foram presos no Rio Grande do Sul, em São Paulo ou em outros Estados já foram transferidos para o Ceará. A maioria está na sede da PF, em Fortaleza.
Também foram ouvidos hoje Marcilene Alves Delmiro, a dona da casa na periferia de Natal, onde crianças encontraram R$ 418 mil do furto ao BC, e o marido dela, Luiz Eduardo Moura Mota. Os dois estão soltos e negam qualquer participação no crime --apesar de Mota já ter sido indiciado por participação em um outro assalto milionário no Estado, à transportadora de valores Corpvs, em 1999, do qual teria participado também Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, considerado um dos líderes do furto ao BC e que ainda está foragido.
Outro vínculo estranho do casal com o crime é que a advogada deles é Erbênia Rodrigues, a mesma que defende Alemão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o furto no Banco Central
Leia o que já foi publicado sobre assaltos a bancos
Justiça começa a ouvir indiciados pelo furto de R$ 164,8 milhões
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da Agência Folha
A Justiça Federal do Ceará começou a ouvir nesta segunda-feira 21 novos indiciados pelo assalto ao BC (Banco Central), em Fortaleza. Falaram em interrogatórios seis dos envolvidos, três deles presos numa operação da Polícia Federal, em setembro, que descobriu uma escavação de túneis em Porto Alegre para assaltos a bancos.
A série de depoimentos irá até a próxima semana. Um forte esquema de segurança foi montado no prédio da Justiça Eleitoral, no centro de Fortaleza, para receber os acusados.
O assalto ao Banco Central, em Fortaleza, aconteceu em agosto do ano passado, quando foram levados R$ 164,8 milhões da caixa-forte do prédio do banco, por meio de um túnel.
Outros 15 envolvidos já haviam sido presos antes dessa última operação da PF e respondem à Justiça pelo crime em outros processos.
Entre os que falaram ao juiz Danilo Fontenelle, da 11ª Vara Federal, está Lucivaldo Laurindo, o Torturado ou Cabelo, primo de Raimundo Laurindo Barbosa Neto, o Neto, tido como um dos líderes da quadrilha e que está preso.
O advogado de Lucivaldo é outro indiciado, Eliseu Minichillo de Araújo, o dr. Paciência, que chegou a ser preso em São Paulo na operação da PF, mas foi solto pela Justiça logo em seguida.
Mesmo sendo réu do mesmo processo, o advogado obteve um salvo-conduto e é ouvinte de todas as audiências de seus clientes. Ele defende outros seis presos, entre eles Neto.
Todos os envolvidos com o assalto ao Banco Central que foram presos no Rio Grande do Sul, em São Paulo ou em outros Estados já foram transferidos para o Ceará. A maioria está na sede da PF, em Fortaleza.
Também foram ouvidos hoje Marcilene Alves Delmiro, a dona da casa na periferia de Natal, onde crianças encontraram R$ 418 mil do furto ao BC, e o marido dela, Luiz Eduardo Moura Mota. Os dois estão soltos e negam qualquer participação no crime --apesar de Mota já ter sido indiciado por participação em um outro assalto milionário no Estado, à transportadora de valores Corpvs, em 1999, do qual teria participado também Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, considerado um dos líderes do furto ao BC e que ainda está foragido.
Outro vínculo estranho do casal com o crime é que a advogada deles é Erbênia Rodrigues, a mesma que defende Alemão.
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