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08/11/2006
-
21h11
da Folha Online
A paralisação dos médicos residentes continua na quinta-feira (9) em vários Estados do país. Nesta quarta, cerca de 5.000 dos 6.500 residentes de São Paulo pararam, segundo a Amersp (Associação dos Médicos Residentes de São Paulo).
A categoria reivindica reajuste de 53,7% no piso da bolsa de R$ 1.470 que recebem dos governos federal ou estadual. O índice representa a inflação acumulada desde 2002.
Nesta quarta, ma comissão foi recebida por representantes da Secretaria de Estado da Saúde para discutir a paralisação. "Queríamos ser recebidos pelo secretário [Luiz Roberto Barradas Barata], mas conversamos com um assessor", conta Lucas Zambon, presidente da Associação dos Médicos Residentes do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A comissão queria a garantia da pasta de que, se o reajuste fosse concedido, não haveria cortes nos quadros de residentes dos hospitais. De acordo com Zambon, a comissão foi embora sem a garantia.
Em nota, no entanto, a secretaria afirma que garantiu a manutenção das mesmas 4.550 vagas mantidas pelo Estado aos residentes.
Os residentes têm esperança de que uma medida provisória editada pelo governo federal obrigue o governo do Estado aumentar o a bolsa em até 30% mas que, por outro lado, poderia gerar demissões.
Protestos
Na manhã de hoje, cerca de 50 pessoas protestaram em frente ao HC de São Paulo. De acordo com a Ameresp (Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo), eles garantirão um 'plantão mínimo de atendimento" de emergências durante a paralisação, para que a população não seja prejudicada.
Outros Estados
No Rio, a adesão também é alta, segundo o comando da greve. Ao menos 150 dos 260 residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), aderiram à paralisação. A adesão total no Estado ainda não foi medida. Entre os 700 residentes de Pernambuco, 665 aderiram ao movimento, segundo a APMR (Associação Pernambucana de Médicos Residentes).
O comando da greve estima que a greve atinja 18 Estados e cerca de 80% dos 17 mil residentes do país.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre médicos residentes
Greve dos residentes continua nesta quinta-feira
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A paralisação dos médicos residentes continua na quinta-feira (9) em vários Estados do país. Nesta quarta, cerca de 5.000 dos 6.500 residentes de São Paulo pararam, segundo a Amersp (Associação dos Médicos Residentes de São Paulo).
A categoria reivindica reajuste de 53,7% no piso da bolsa de R$ 1.470 que recebem dos governos federal ou estadual. O índice representa a inflação acumulada desde 2002.
Nesta quarta, ma comissão foi recebida por representantes da Secretaria de Estado da Saúde para discutir a paralisação. "Queríamos ser recebidos pelo secretário [Luiz Roberto Barradas Barata], mas conversamos com um assessor", conta Lucas Zambon, presidente da Associação dos Médicos Residentes do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A comissão queria a garantia da pasta de que, se o reajuste fosse concedido, não haveria cortes nos quadros de residentes dos hospitais. De acordo com Zambon, a comissão foi embora sem a garantia.
Em nota, no entanto, a secretaria afirma que garantiu a manutenção das mesmas 4.550 vagas mantidas pelo Estado aos residentes.
Os residentes têm esperança de que uma medida provisória editada pelo governo federal obrigue o governo do Estado aumentar o a bolsa em até 30% mas que, por outro lado, poderia gerar demissões.
Protestos
Na manhã de hoje, cerca de 50 pessoas protestaram em frente ao HC de São Paulo. De acordo com a Ameresp (Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo), eles garantirão um 'plantão mínimo de atendimento" de emergências durante a paralisação, para que a população não seja prejudicada.
Outros Estados
No Rio, a adesão também é alta, segundo o comando da greve. Ao menos 150 dos 260 residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), aderiram à paralisação. A adesão total no Estado ainda não foi medida. Entre os 700 residentes de Pernambuco, 665 aderiram ao movimento, segundo a APMR (Associação Pernambucana de Médicos Residentes).
O comando da greve estima que a greve atinja 18 Estados e cerca de 80% dos 17 mil residentes do país.
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