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09/11/2006
-
09h03
CRISTIANO MACHADO
Colaboração para a Agência Folha
Detentos do presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (589 km de SP), que fazem greve de fome desde segunda, foram examinados ontem por dois médicos. Eles avaliaram 43 dos 44 detentos que fazem protesto, exceto Marcos Camacho, o Marcola, apontado como chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O médico Caetano Falcão disse, por telefone, que Marcola se recusou a fazer o exame. Afirmou também que os presos estão bem. "Por enquanto não requer atenção específica, não há sinal de saúde debilitada em nenhum deles", disse ao deixar a unidade, onde vigora o RDD, um regime rígido de reclusão.
Autoridades de segurança temem a necessidade de transferência de detentos para hospitais. Segundo uma autoridade que não quis se identificar, haveria um risco grande de fuga.
O exame foi determinado pelo juiz-corregedor do Departamento de Execuções Criminais, Carlos Fonseca Monnerat, que exigiu do governo estadual a apuração de denúncias sobre as condições dos presos. Ontem, os mesmos 44 detentos recusaram novamente café da manhã, almoço e jantar. Outros 13 seguem se alimentando.
Parte da alimentação, segundo um funcionário, está sendo jogada no lixo. O governo diz que pretende doar o excesso a entidades do município.
Governador
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), disse ontem em Ribeirão Preto (314 km de SP) que não está preocupado com a greve de fome dos detentos. "Aos domingos, as famílias visitam os presos e levam os jumbos [alimentos]. Greve de fome com jumbo na cela é bastante razoável. Até eu faria", afirmou.
No RDD, porém, as famílias só podem enviar alimentos aos presos em ocasiões especiais, como Natal e Páscoa.
Lembo afirmou, ainda, que os presídios de São Paulo possuem disciplina. "O que houve na crise do PCC foi a perda da disciplina. Hoje, não quero dizer que o problema está equacionado, mas há disciplina."
Colaborou a Folha Ribeirão
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Primeiro Comando da Capital
Leia o que já foi publicado sobre Marcola
Presos em greve de fome estão bem, diz médico
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Colaboração para a Agência Folha
Detentos do presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (589 km de SP), que fazem greve de fome desde segunda, foram examinados ontem por dois médicos. Eles avaliaram 43 dos 44 detentos que fazem protesto, exceto Marcos Camacho, o Marcola, apontado como chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O médico Caetano Falcão disse, por telefone, que Marcola se recusou a fazer o exame. Afirmou também que os presos estão bem. "Por enquanto não requer atenção específica, não há sinal de saúde debilitada em nenhum deles", disse ao deixar a unidade, onde vigora o RDD, um regime rígido de reclusão.
Autoridades de segurança temem a necessidade de transferência de detentos para hospitais. Segundo uma autoridade que não quis se identificar, haveria um risco grande de fuga.
O exame foi determinado pelo juiz-corregedor do Departamento de Execuções Criminais, Carlos Fonseca Monnerat, que exigiu do governo estadual a apuração de denúncias sobre as condições dos presos. Ontem, os mesmos 44 detentos recusaram novamente café da manhã, almoço e jantar. Outros 13 seguem se alimentando.
Parte da alimentação, segundo um funcionário, está sendo jogada no lixo. O governo diz que pretende doar o excesso a entidades do município.
Governador
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), disse ontem em Ribeirão Preto (314 km de SP) que não está preocupado com a greve de fome dos detentos. "Aos domingos, as famílias visitam os presos e levam os jumbos [alimentos]. Greve de fome com jumbo na cela é bastante razoável. Até eu faria", afirmou.
No RDD, porém, as famílias só podem enviar alimentos aos presos em ocasiões especiais, como Natal e Páscoa.
Lembo afirmou, ainda, que os presídios de São Paulo possuem disciplina. "O que houve na crise do PCC foi a perda da disciplina. Hoje, não quero dizer que o problema está equacionado, mas há disciplina."
Colaborou a Folha Ribeirão
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