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09/11/2006 - 17h21

Audiência pública discute acidente com Boeing da Gol

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da Folha Online

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado realizou nesta quinta-feira uma audiência pública para discutir as causas do acidente com o Boeing da Gol, que caiu dia 29 de setembro em Mato Grosso.

Participaram do debate a advogada Carla Furtado Coelho, representante da Gol; o especialista em responsabilidade civil Jorge Amaury Maia Nunes; e Eulália Machado de Carvalho, viúva de Luís Antônio Pereira de Carvalho, uma das vítimas do acidente.

A advogada disse que a Gol tratará das indenizações com os parentes das vítimas, caso a caso. Segundo ela, há três semanas, os familiares começaram a ser visitados por um representante da empresa.

O Boeing caiu em uma região de mata fechada depois de bater --no ar-- contra o Legacy, de propriedade da empresa americana de táxi aéreo ExcelAire. Todos que estavam no avião comercial morreram. O Legacy conseguiu pousar apesar de danos na asa, e os sete ocupantes --sendo seis norte-americanos-- saíram ilesos.

Durante a audiência, Nunes considerou precipitadas as ações que têm sido ajuizadas no Brasil e no exterior. Dez famílias de vítimas do acidente do vôo 1907 da Gol protocolaram uma ação de indenização em Nova York contra a ExcelAire, dona do Legacy, e a Honeywell, fabricante dos equipamentos de localização e anticolisão do avião.

Investigação

Na quarta-feira (8), STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que a Justiça Federal de Sinop (MT) fique responsável por julgar as questões referentes à queda do Boeing da Gol. Os magistrados decidiram, ainda, encaminhar ao órgão o pedido de liberação de Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, piloto e co-piloto do Legacy envolvido no acidente, que estão impedidos de deixar o Brasil.

O impasse entre a Justiça Federal de Sinop e o Juízo Estadual de Peixoto de Azevedo (MT) começou dias após a queda do Boeing, quando ambos determinaram que os passaportes dos profissionais norte-americanos fossem apreendidos.

Dias após o acidente, tanto o juiz federal da Subseção Judiciária de Sinop (MT) como o juiz da Comarca de Peixoto de Azevedo (MT) determinaram a apreensão dos passaportes de Lepore e Paladino. Os dois, de acordo com ambas sentenças, devem permanecer em território nacional até o término do inquérito da PF sobre o caso.

Com Agência Senado

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre inquéritos que investigam o acidente
  • Leia a cobertura completa sobre o vôo 1907

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