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09/11/2006
-
22h19
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
A maior parte dos 120 livros raros levados da Biblioteca Pública do Paraná é de escritores brasileiros famosos, como Machado de Assis (1839-1908), Érico Veríssimo (1905-1975) e Lima Barreto (1881-1922).
Nota-se também preferência especial por volumes de história natural e geografia brasileiras --como mapas e atlas-- escritos por autores estrangeiros. Na maioria, são obras publicadas na segunda metade do século 19.
O furto --cujo prejuízo é estimado em R$ 500 mil-- foi notado em 2 de outubro. Os livros, contudo, podem ter saído aos poucos, sem que o ladrão fosse notado, afirmou o diretor da biblioteca, Cláudio Fajardo.
Não há circuito interno de TV nem alarme contra furtos na biblioteca, localizada no centro de Curitiba. Apenas um guarda faz a vigilância nos finais de semana, quando o local fica fechado.
A delegada Vanessa Alice, que investiga o caso, disse esperar avanço na investigação após receber, das polícias de São Paulo e do Rio de Janeiro, informações sobre estudantes investigados ou presos sob acusação de furtos de obras do Museu Nacional e da Biblioteca Nacional, no Rio, e da Biblioteca Pública Mário de Andrade, em São Paulo.
A delegada aponta coincidência entre obras levadas da biblioteca paranaense com algumas furtadas dos arquivos do Rio e de São Paulo.
A peça ''Malazarte'', de Graça Aranha (1868-1931), de 1911, que teve um exemplar furtado na Mário de Andrade e recuperado em leilão neste ano, integra a lista de títulos furtados no Paraná. Apenas de Machado de Assis, foram furtados oito livros, como ''Chrysalidas'' (1864) e ''Américas'' (1875).
O único suspeito dos furtos no Paraná é um rapaz de aparentes 20 anos que fez pesquisa no local durante cinco meses e apresentou nome falso de Victor Hugo B. da Silva. Ele dizia ser estudante de biblioteconomia e cinema.
O diretor da biblioteca disse que a confirmação do furto só ocorreu agora --após o segundo turno das eleições no Paraná-- porque durante o mês passado os funcionários estavam apurando o que desapareceu.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre furtos de obras raras
Maioria das obras raras furtadas em Curitiba era de autores brasileiros
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da Agência Folha, em Curitiba
A maior parte dos 120 livros raros levados da Biblioteca Pública do Paraná é de escritores brasileiros famosos, como Machado de Assis (1839-1908), Érico Veríssimo (1905-1975) e Lima Barreto (1881-1922).
Nota-se também preferência especial por volumes de história natural e geografia brasileiras --como mapas e atlas-- escritos por autores estrangeiros. Na maioria, são obras publicadas na segunda metade do século 19.
O furto --cujo prejuízo é estimado em R$ 500 mil-- foi notado em 2 de outubro. Os livros, contudo, podem ter saído aos poucos, sem que o ladrão fosse notado, afirmou o diretor da biblioteca, Cláudio Fajardo.
Não há circuito interno de TV nem alarme contra furtos na biblioteca, localizada no centro de Curitiba. Apenas um guarda faz a vigilância nos finais de semana, quando o local fica fechado.
A delegada Vanessa Alice, que investiga o caso, disse esperar avanço na investigação após receber, das polícias de São Paulo e do Rio de Janeiro, informações sobre estudantes investigados ou presos sob acusação de furtos de obras do Museu Nacional e da Biblioteca Nacional, no Rio, e da Biblioteca Pública Mário de Andrade, em São Paulo.
A delegada aponta coincidência entre obras levadas da biblioteca paranaense com algumas furtadas dos arquivos do Rio e de São Paulo.
A peça ''Malazarte'', de Graça Aranha (1868-1931), de 1911, que teve um exemplar furtado na Mário de Andrade e recuperado em leilão neste ano, integra a lista de títulos furtados no Paraná. Apenas de Machado de Assis, foram furtados oito livros, como ''Chrysalidas'' (1864) e ''Américas'' (1875).
O único suspeito dos furtos no Paraná é um rapaz de aparentes 20 anos que fez pesquisa no local durante cinco meses e apresentou nome falso de Victor Hugo B. da Silva. Ele dizia ser estudante de biblioteconomia e cinema.
O diretor da biblioteca disse que a confirmação do furto só ocorreu agora --após o segundo turno das eleições no Paraná-- porque durante o mês passado os funcionários estavam apurando o que desapareceu.
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