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09/11/2006
-
23h14
CRISTIANO MACHADO
Colaboração para a Agência Folha
Os 44 presos em greve de fome desde segunda-feira (6) no Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes (589 km a oeste de SP) foram punidos pela diretoria da unidade e não terão direito a visitas de parentes neste final de semana.
A punição vai vigorar inicialmente por 30 dias. Entre os detentos punidos está Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Um funcionário da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) --que pediu para não ser identificado-- afirmou que o protesto dos presos está sendo encarado como motim pela cúpula do órgão. "Trata-se de indisciplina e deve ser punida", disse.
Hoje, os 44 presos mantiveram a greve de fome, que entra hoje em seu quinto dia. Eles recusaram café da manhã, almoço e jantar. O cardápio do dia foi arroz, feijão, carne e legumes.
Do total de 57 presos do CRP de Bernardes, unidade que adota o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), apenas 13 continuam se alimentando.
Os detentos em greve de fome foram submetidos a novas avaliações médicas. De acordo com um funcionário do CRP, médicos disseram que os presos "ainda não necessitam de cuidados especiais".
A direção do presídio colocou uma equipe de enfermagem à disposição dos presos 24 horas por dia. O estoque de soro e medicamentos da enfermaria foi reforçado. As medidas visam evitar eventual remoção de presos que passarem mal, reduzindo chances de fuga e resgate.
Até a tarde de hoje, nenhuma reivindicação havia sido apresentada aos diretores do presídio. Em conversas com funcionários, os diretores disseram acreditar que o motivo do protesto seja o descontentamento dos detentos com o reforço na segurança das celas e corredores da unidade.
Especial
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Presos em greve de fome têm visitas suspensas
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Colaboração para a Agência Folha
Os 44 presos em greve de fome desde segunda-feira (6) no Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes (589 km a oeste de SP) foram punidos pela diretoria da unidade e não terão direito a visitas de parentes neste final de semana.
A punição vai vigorar inicialmente por 30 dias. Entre os detentos punidos está Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Um funcionário da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) --que pediu para não ser identificado-- afirmou que o protesto dos presos está sendo encarado como motim pela cúpula do órgão. "Trata-se de indisciplina e deve ser punida", disse.
Hoje, os 44 presos mantiveram a greve de fome, que entra hoje em seu quinto dia. Eles recusaram café da manhã, almoço e jantar. O cardápio do dia foi arroz, feijão, carne e legumes.
Do total de 57 presos do CRP de Bernardes, unidade que adota o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), apenas 13 continuam se alimentando.
Os detentos em greve de fome foram submetidos a novas avaliações médicas. De acordo com um funcionário do CRP, médicos disseram que os presos "ainda não necessitam de cuidados especiais".
A direção do presídio colocou uma equipe de enfermagem à disposição dos presos 24 horas por dia. O estoque de soro e medicamentos da enfermaria foi reforçado. As medidas visam evitar eventual remoção de presos que passarem mal, reduzindo chances de fuga e resgate.
Até a tarde de hoje, nenhuma reivindicação havia sido apresentada aos diretores do presídio. Em conversas com funcionários, os diretores disseram acreditar que o motivo do protesto seja o descontentamento dos detentos com o reforço na segurança das celas e corredores da unidade.
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