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10/11/2006
-
09h20
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O soldado do 15º Batalhão da PM (Polícia Militar) Cláudio Honório de Morais, 41, e o segurança Cláudio Rodrigues dos Santos, 25, foram absolvidos, na madrugada desta sexta-feira, por 5 a 2, da acusação de terem matado três rapazes em 6 de abril de 2003, no Jardim Tranqüilidade, em Guarulhos (Grande São Paulo). Morais, investigado anteriormente por outras dez mortes, era suspeito de integrar um grupo de extermínio formado por policiais da cidade.
Embora tenham sido absolvidos, os dois continuam presos, devido a outros processos. Um terceiro réu, Sérgio da Silva, 31, o Serginho, será julgado em outra data.
Para o Ministério Públicos, os três rapazes --Daniel Gervilia dos Santos e Rodrigo Franco dos Santos, ambos de 22 anos, e Paulo Sérgio de Souza Bernardes, 19-- foram mortos por homens que pretendiam matar o irmão de Daniel. Rodrigo teria sido morto por engano.
Um quarto rapaz, Carlos Alberto Pinheiro Júnior, 20, que estava com os jovens, conseguiu escapar dos tiros ao pular o muro de uma casa. Apontado como principal testemunha da chacina, Pinheiro Júnior foi assassinado, também a tiros, em 14 de janeiro último.
Extermínio
Entre 2002 e 2003, Guarulhos ficou marcada pela ação de um grupo de extermínio. No período, o Ministério Público contabilizou 52 assassinatos com características de execução. Os crimes, segundo a Promotoria, foram encomendados por comerciantes e cometidos por criminosos que usavam toucas tipo ninja e estavam em carros com vidros escurecidos ou em motos.
Nas casas de Morais e de Santos, foram apreendidas toucas desse tipo, armas irregulares, rádios HT que operavam na freqüência da PM e um capacete com a imagem de um bebê pintada --segundo testemunhas, o grupo usava um com a mesma característica.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre grupos de extermínio
Júri absolve soldado da PM e segurança suspeitos de matar três
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da Folha de S.Paulo
O soldado do 15º Batalhão da PM (Polícia Militar) Cláudio Honório de Morais, 41, e o segurança Cláudio Rodrigues dos Santos, 25, foram absolvidos, na madrugada desta sexta-feira, por 5 a 2, da acusação de terem matado três rapazes em 6 de abril de 2003, no Jardim Tranqüilidade, em Guarulhos (Grande São Paulo). Morais, investigado anteriormente por outras dez mortes, era suspeito de integrar um grupo de extermínio formado por policiais da cidade.
Embora tenham sido absolvidos, os dois continuam presos, devido a outros processos. Um terceiro réu, Sérgio da Silva, 31, o Serginho, será julgado em outra data.
Para o Ministério Públicos, os três rapazes --Daniel Gervilia dos Santos e Rodrigo Franco dos Santos, ambos de 22 anos, e Paulo Sérgio de Souza Bernardes, 19-- foram mortos por homens que pretendiam matar o irmão de Daniel. Rodrigo teria sido morto por engano.
Um quarto rapaz, Carlos Alberto Pinheiro Júnior, 20, que estava com os jovens, conseguiu escapar dos tiros ao pular o muro de uma casa. Apontado como principal testemunha da chacina, Pinheiro Júnior foi assassinado, também a tiros, em 14 de janeiro último.
Extermínio
Entre 2002 e 2003, Guarulhos ficou marcada pela ação de um grupo de extermínio. No período, o Ministério Público contabilizou 52 assassinatos com características de execução. Os crimes, segundo a Promotoria, foram encomendados por comerciantes e cometidos por criminosos que usavam toucas tipo ninja e estavam em carros com vidros escurecidos ou em motos.
Nas casas de Morais e de Santos, foram apreendidas toucas desse tipo, armas irregulares, rádios HT que operavam na freqüência da PM e um capacete com a imagem de um bebê pintada --segundo testemunhas, o grupo usava um com a mesma característica.
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