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13/11/2006
-
17h16
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, contra o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa por corrução passiva e advocacia administrativa --patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.
Na sexta-feira (10), Di Rissio foi preso novamente após Justiça acatar pedido feito pelo Ministério Público. O delegado se apresentou no presídio da Polícia Civil, na zona norte de São Paulo, depois que soube da decisão da Justiça. É a terceira vez que o delegado foi preso desde que a Polícia Federal começou a investigá-lo em junho.
O Ministério Público denunciou também o delegado Fábio Pinheiro Lopes, da 4ª Delegacia de Patrimônio do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado). Ele é acusado de prevaricação.
De acordo com a denúncia, Lopes a pedido de Di Rissio, deixou de investigar uma pessoa que era responsável pela venda de computadores e de outros produtos de informática adquiridos por um empresário.
Di Rissio também é acusado pelo Ministério Público de, no dia 14 de setembro de 2005, impedir que policiais da 2º DIG (Delegacia de Investigações Gerais), também do Deic, não apreendessem garrafas de uísque falsificadas que estavam à venda na casa noturna Bamboa, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
Em várias ligações que foram grampeadas, o acusado é flagrado negociando o pagamento pela sua ação com os representantes da boate. De acordo com o Gaeco, Di Rissio recebeu como gratificação pela não apreensão dos uísques falsos um conserto de R$ 9.000 em um dos seus automóveis.
Prisões
A prisão de sexta-feira foi a terceira de Di Rissio, desde que a Polícia Federal começou a investigá-lo em junho. A última prisão do delegado durou dez horas e meia, no último dia 3.
Antes disso, ele havia ficado 14 dias internado no hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Ele havia sido preso depois de ser denunciado pela segunda vez.
Ex-presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São, Di Rissio havia sido preso pela primeira vez em junho deste ano e denunciado pela promotoria por crime contra o sistema financeiro ao "manter no exterior valores não declarados à Receita Federal". Na época da denúncia, não foi divulgado o valor mantido fora do Brasil.
Na ocasião o delegado Wilson Roberto Ordones --que atuava no aeroporto-- também foi preso.
Em 11 de outubro, os delegados foram beneficiados por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre André Di Rissio
Justiça de São Paulo aceita denúncia contra delegado Di Rissio
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da Folha de S.Paulo
A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, contra o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa por corrução passiva e advocacia administrativa --patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.
Na sexta-feira (10), Di Rissio foi preso novamente após Justiça acatar pedido feito pelo Ministério Público. O delegado se apresentou no presídio da Polícia Civil, na zona norte de São Paulo, depois que soube da decisão da Justiça. É a terceira vez que o delegado foi preso desde que a Polícia Federal começou a investigá-lo em junho.
O Ministério Público denunciou também o delegado Fábio Pinheiro Lopes, da 4ª Delegacia de Patrimônio do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado). Ele é acusado de prevaricação.
De acordo com a denúncia, Lopes a pedido de Di Rissio, deixou de investigar uma pessoa que era responsável pela venda de computadores e de outros produtos de informática adquiridos por um empresário.
Di Rissio também é acusado pelo Ministério Público de, no dia 14 de setembro de 2005, impedir que policiais da 2º DIG (Delegacia de Investigações Gerais), também do Deic, não apreendessem garrafas de uísque falsificadas que estavam à venda na casa noturna Bamboa, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
Em várias ligações que foram grampeadas, o acusado é flagrado negociando o pagamento pela sua ação com os representantes da boate. De acordo com o Gaeco, Di Rissio recebeu como gratificação pela não apreensão dos uísques falsos um conserto de R$ 9.000 em um dos seus automóveis.
Prisões
A prisão de sexta-feira foi a terceira de Di Rissio, desde que a Polícia Federal começou a investigá-lo em junho. A última prisão do delegado durou dez horas e meia, no último dia 3.
Antes disso, ele havia ficado 14 dias internado no hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Ele havia sido preso depois de ser denunciado pela segunda vez.
Ex-presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São, Di Rissio havia sido preso pela primeira vez em junho deste ano e denunciado pela promotoria por crime contra o sistema financeiro ao "manter no exterior valores não declarados à Receita Federal". Na época da denúncia, não foi divulgado o valor mantido fora do Brasil.
Na ocasião o delegado Wilson Roberto Ordones --que atuava no aeroporto-- também foi preso.
Em 11 de outubro, os delegados foram beneficiados por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
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