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16/11/2006
-
10h09
PEDRO SOARES
da Folha de S.Paulo, no Rio
O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, disse, em entrevista à Folha, que muitos atrasos de vôos decorrem da decisão das empresas de postergar a partida a fim de voar na altitude e nas rotas mais econômicas.
FOLHA - O sr. esteve com o ministro Waldir Pires (Defesa). O que ficou acertado?
JORGE BOTELHO - Ele me mostrou minuta de portaria interministerial para a formação de grupo de trabalho com representantes do governo e trabalhadores que terá 60 dias para fazer um estudo e apresentar uma proposta.
FOLHA - A proposta seria a desmilitarização do controle de vôo?
BOTELHO - Na verdade não colocamos que é desmilitarização. Queremos uma reestruturação do setor que dê uma nova filosofia de tráfego aéreo, com um gerenciamento dentro de uma ótica de transparência no que é uma prestação de serviço.
FOLHA - Qual a responsabilidade das companhias na crise?
BOTELHO - Muitas vezes o cancelamento dos vôos é por motivos operacionais das companhias. Às vezes, o nível [altitude] que a aeronave pediu para voar não está disponível porque tem outra no mesmo. O piloto faz as contas e vê que no nível que tem ele vai gastar muito combustível. Às vezes, prefere esperar os 30 minutos que vão demorar para liberar o nível que ele quer voar.
Especial
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Leia a cobertura completa sobre a crise no tráfego aéreo
Aéreas também causam atrasos, afirma sindicato dos controladores
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, disse, em entrevista à Folha, que muitos atrasos de vôos decorrem da decisão das empresas de postergar a partida a fim de voar na altitude e nas rotas mais econômicas.
FOLHA - O sr. esteve com o ministro Waldir Pires (Defesa). O que ficou acertado?
JORGE BOTELHO - Ele me mostrou minuta de portaria interministerial para a formação de grupo de trabalho com representantes do governo e trabalhadores que terá 60 dias para fazer um estudo e apresentar uma proposta.
FOLHA - A proposta seria a desmilitarização do controle de vôo?
BOTELHO - Na verdade não colocamos que é desmilitarização. Queremos uma reestruturação do setor que dê uma nova filosofia de tráfego aéreo, com um gerenciamento dentro de uma ótica de transparência no que é uma prestação de serviço.
FOLHA - Qual a responsabilidade das companhias na crise?
BOTELHO - Muitas vezes o cancelamento dos vôos é por motivos operacionais das companhias. Às vezes, o nível [altitude] que a aeronave pediu para voar não está disponível porque tem outra no mesmo. O piloto faz as contas e vê que no nível que tem ele vai gastar muito combustível. Às vezes, prefere esperar os 30 minutos que vão demorar para liberar o nível que ele quer voar.
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