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16/11/2006
-
13h55
da Folha Online
Cerca de 40 presos do CRP (Centro de Ressocialização Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km a noroeste de São Paulo) completam 11 dias de greve de fome nesta quinta-feira.
De acordo com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), os presos se recusam a comer as refeições distribuídas pelo sistema. Como punição para o movimento, considerado pela SAP como rebelião, os detentos estão com as visitas suspensas.
Em nota a SAP informou que os detentos recebem atendimento médico e que o estado de saúde do grupo é estável.
O grupo estaria sendo liderado por Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com a SAP, o motivo da greve é a reforma do CRP, que recebeu reforço nas celas para melhorar a segurança e impedindo a comunicação entre os detentos.
No início do movimento a Folha apurou que os presos rejeitavam as refeições oferecidas pela SAP, mas se alimentaram com biscoitos e açúcar.
Ameaças
O Sifuspesp (sindicato que representa os agentes penitenciários) informou que os agentes temem pelo resultado da greve de fome dos presos.
"Eles [detentos] deram um prazo de 30 dias para que as reivindicações sejam aceitas. Caso contrário, estenderão a greve para mais uma unidade e vão dar início a uma nova onda de ataques contra os agentes", disse Danilo Bonfim, responsável pelo setor de comunicação do sindicato.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Leia cobertura completa sobre a onda de ataques em São Paulo
Presos continuam em greve de fome em Presidente Bernardes
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Cerca de 40 presos do CRP (Centro de Ressocialização Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km a noroeste de São Paulo) completam 11 dias de greve de fome nesta quinta-feira.
De acordo com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), os presos se recusam a comer as refeições distribuídas pelo sistema. Como punição para o movimento, considerado pela SAP como rebelião, os detentos estão com as visitas suspensas.
Em nota a SAP informou que os detentos recebem atendimento médico e que o estado de saúde do grupo é estável.
O grupo estaria sendo liderado por Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com a SAP, o motivo da greve é a reforma do CRP, que recebeu reforço nas celas para melhorar a segurança e impedindo a comunicação entre os detentos.
No início do movimento a Folha apurou que os presos rejeitavam as refeições oferecidas pela SAP, mas se alimentaram com biscoitos e açúcar.
Ameaças
O Sifuspesp (sindicato que representa os agentes penitenciários) informou que os agentes temem pelo resultado da greve de fome dos presos.
"Eles [detentos] deram um prazo de 30 dias para que as reivindicações sejam aceitas. Caso contrário, estenderão a greve para mais uma unidade e vão dar início a uma nova onda de ataques contra os agentes", disse Danilo Bonfim, responsável pelo setor de comunicação do sindicato.
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