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22/11/2006
-
23h00
FRANCISCO FIGUEIREDO
da Agência Folha
A Polícia Federal no Paraná prendeu na terça-feira (21), em Londrina (PR), José Reinaldo Giroti, o Alemão, considerado um dos financiadores do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a PF, Giroti é ligado ao principal líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e tem participação em assaltos a banco que somam R$ 100 milhões.
A PF suspeita que ele também emprestava dinheiro para operações de outros grupos, em troca de comissão sobre lucros obtidos nos crimes.
Levantamento da PF indica que Giroti responde a cerca de 30 processos criminais, 25 inquéritos policiais e tem contra ele 15 mandados de prisão em diversos Estados.
Os assaltos dos quais Giroti é acusado costumam envolver extorsão mediante seqüestro de gerentes de agências bancárias.
Prisão
Giroti foi detido em um supermercado de Londrina (383 km de Curitiba). Portava 18 documentos de identidade --nenhum deles em seu nome. Até a tarde de hoje, a PF não sabia informar se Giroti tinha advogado.
Em depoimento, Giroti confessou, segundo a PF, participação em pelo menos cinco assaltos a banco. Entre eles, o assalto a uma agência do Banco de Brasília, na capital federal, em 2001.
A PF estimava que, na ocasião, R$ 5 milhões tivessem sido roubados, mas Giroti disse que a ação rendeu cerca de dez vezes mais. Parte do valor pertencia a políticos.
Jóias de JK
Giroti também disse, sempre segundo a PF, que jóias da família do presidente Juscelino Kubitshek (1956-1961), furtadas na mesma ação, foram fundidas ou vendidas para o exterior.
Agências bancárias em Ribeirão Preto (SP), Cuiabá (MT), Balneário Camboriú (SC) e no Paraguai também teriam sido alvo de grupos liderados por ele. A última ação, segundo Giroti, ocorreu em Curitiba (PR), há cerca de um mês.
Especial
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PF prende assaltante de bancos ligado ao PCC
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da Agência Folha
A Polícia Federal no Paraná prendeu na terça-feira (21), em Londrina (PR), José Reinaldo Giroti, o Alemão, considerado um dos financiadores do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a PF, Giroti é ligado ao principal líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e tem participação em assaltos a banco que somam R$ 100 milhões.
A PF suspeita que ele também emprestava dinheiro para operações de outros grupos, em troca de comissão sobre lucros obtidos nos crimes.
Levantamento da PF indica que Giroti responde a cerca de 30 processos criminais, 25 inquéritos policiais e tem contra ele 15 mandados de prisão em diversos Estados.
Os assaltos dos quais Giroti é acusado costumam envolver extorsão mediante seqüestro de gerentes de agências bancárias.
Prisão
Giroti foi detido em um supermercado de Londrina (383 km de Curitiba). Portava 18 documentos de identidade --nenhum deles em seu nome. Até a tarde de hoje, a PF não sabia informar se Giroti tinha advogado.
Em depoimento, Giroti confessou, segundo a PF, participação em pelo menos cinco assaltos a banco. Entre eles, o assalto a uma agência do Banco de Brasília, na capital federal, em 2001.
A PF estimava que, na ocasião, R$ 5 milhões tivessem sido roubados, mas Giroti disse que a ação rendeu cerca de dez vezes mais. Parte do valor pertencia a políticos.
Jóias de JK
Giroti também disse, sempre segundo a PF, que jóias da família do presidente Juscelino Kubitshek (1956-1961), furtadas na mesma ação, foram fundidas ou vendidas para o exterior.
Agências bancárias em Ribeirão Preto (SP), Cuiabá (MT), Balneário Camboriú (SC) e no Paraguai também teriam sido alvo de grupos liderados por ele. A última ação, segundo Giroti, ocorreu em Curitiba (PR), há cerca de um mês.
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