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29/11/2006
-
11h50
da Folha de S.Paulo
Criticado por divulgar uma lista de inimigos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o atual presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, 46, disse que a relação é um cadastro dos que feriram a "prerrogativa dos advogados". Perguntado, ele não disse qual o principal problema da entidade hoje. Leia a seguir trechos da entrevista com o candidato.
FOLHA - Por que o sr. quer permanecer no comando da OAB?
LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO - É uma satisfação poder exercer essa atividade. Já na presidência, chamei todos os que disputaram a eleição comigo para vir trabalhar na Ordem. Muitos vieram. Acabou o embate do período eleitoral, a classe é uma só. Todos os compromissos assumidos pela minha chapa foram cumpridos. Até os mais difíceis.
FOLHA - Qual a sua principal proposta?
D'URSO - No plano corporativo, precisamos intensificar a defesa das prerrogativas [dos advogados]. E lutar pela aprovação do projeto que criminaliza as ofensas a elas.
FOLHA - E quanto à lista de inimigos que o sr. criou. Ela será mantida?
D'URSO - Essa não é uma lista de inimigos da advocacia e, sim, um cadastro de quem violou as prerrogativas profissionais dos advogados. O cadastro não tem a pretensão de punir, mas expor um grave problema.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a OAB
"Lista não busca punir, mas sim expor problema", diz D'Urso
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Criticado por divulgar uma lista de inimigos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o atual presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, 46, disse que a relação é um cadastro dos que feriram a "prerrogativa dos advogados". Perguntado, ele não disse qual o principal problema da entidade hoje. Leia a seguir trechos da entrevista com o candidato.
FOLHA - Por que o sr. quer permanecer no comando da OAB?
LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO - É uma satisfação poder exercer essa atividade. Já na presidência, chamei todos os que disputaram a eleição comigo para vir trabalhar na Ordem. Muitos vieram. Acabou o embate do período eleitoral, a classe é uma só. Todos os compromissos assumidos pela minha chapa foram cumpridos. Até os mais difíceis.
FOLHA - Qual a sua principal proposta?
D'URSO - No plano corporativo, precisamos intensificar a defesa das prerrogativas [dos advogados]. E lutar pela aprovação do projeto que criminaliza as ofensas a elas.
FOLHA - E quanto à lista de inimigos que o sr. criou. Ela será mantida?
D'URSO - Essa não é uma lista de inimigos da advocacia e, sim, um cadastro de quem violou as prerrogativas profissionais dos advogados. O cadastro não tem a pretensão de punir, mas expor um grave problema.
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