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04/12/2006
-
08h26
da Folha Online
Começa nesta segunda-feira,no 2º Tribunal do Júri do Rio, o julgamento de Sheila Messias Nogueira, acusada de fazer parte do grupo que incendiou o ônibus da linha 350 (Passeio-Irajá), em novembro de 2005. O crime resultou na morte de cinco pessoas, entre elas um bebê.
A acusação aponta Sheila como a mulher que sinalizou para o ônibus parar e não permitiu a saída dos passageiros. Ela é a terceira a ser julgada.
Dois acusados já foram condenados --Alberto Maia da Silva e Anderson Gonçalves dos Santos, o Lorde-- em novembro último. Lorde é apontado como o líder do ataque ao ônibus e recebeu 444 anos e seis meses de condenação. Silva foi condenado a 309 anos e cinco meses de prisão. No Brasil, a pena máxima permitida é de 30 anos de prisão.
O Júri condenou os réus por cinco homicídios qualificados e 16 tentativas de homicídio.
Lorde e Sheila deveriam ter sido julgados no último dia 1º de novembro, ao lado de Silva, mas houve desmembramento no processo. De acordo com o TJ (Tribunal de Justiça), os réus foram separados porque não houve consenso entre o Ministério Público e a defesa na escolha dos jurados.
O quarto réu, Cristiano Dutra Medeiros, será julgado em outra data ainda não definida pelo Tribunal do Júri.
A acusação
De acordo com o Ministério Público, o ônibus foi queimado em represália de Lorde à morte de um suposto membro de sua quadrilha durante uma ação policial. Cinco pessoas morreram carbonizadas e outras ficaram feridas.
A promotoria afirma que Lorde incendiou o ônibus --junto com comparsas-- "de forma consciente e com vontade de matar".
O crime ocorreu no dia 29 de novembro de 2005, por volta das 22h30, na rua Irapuã, e causou revolta também entre outros traficantes. Como vingança, o grupo criminoso CVRL (Comando Vermelho Rogério Lemgruber) matou quatro homens, dos quais dois foram reconhecidos por ocupantes do ônibus incendiado como autores do ataque.
Os corpos foram achados num carro, dois dias depois do ataque. O recado deixado pelos assassinos ao lado dos cadáveres fazia referência a Lorde: "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL [grupo criminoso] não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde [sic]"
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Acusada de incendiar ônibus 350 vai a júri no Rio
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Começa nesta segunda-feira,no 2º Tribunal do Júri do Rio, o julgamento de Sheila Messias Nogueira, acusada de fazer parte do grupo que incendiou o ônibus da linha 350 (Passeio-Irajá), em novembro de 2005. O crime resultou na morte de cinco pessoas, entre elas um bebê.
A acusação aponta Sheila como a mulher que sinalizou para o ônibus parar e não permitiu a saída dos passageiros. Ela é a terceira a ser julgada.
Dois acusados já foram condenados --Alberto Maia da Silva e Anderson Gonçalves dos Santos, o Lorde-- em novembro último. Lorde é apontado como o líder do ataque ao ônibus e recebeu 444 anos e seis meses de condenação. Silva foi condenado a 309 anos e cinco meses de prisão. No Brasil, a pena máxima permitida é de 30 anos de prisão.
O Júri condenou os réus por cinco homicídios qualificados e 16 tentativas de homicídio.
Lorde e Sheila deveriam ter sido julgados no último dia 1º de novembro, ao lado de Silva, mas houve desmembramento no processo. De acordo com o TJ (Tribunal de Justiça), os réus foram separados porque não houve consenso entre o Ministério Público e a defesa na escolha dos jurados.
O quarto réu, Cristiano Dutra Medeiros, será julgado em outra data ainda não definida pelo Tribunal do Júri.
A acusação
De acordo com o Ministério Público, o ônibus foi queimado em represália de Lorde à morte de um suposto membro de sua quadrilha durante uma ação policial. Cinco pessoas morreram carbonizadas e outras ficaram feridas.
A promotoria afirma que Lorde incendiou o ônibus --junto com comparsas-- "de forma consciente e com vontade de matar".
O crime ocorreu no dia 29 de novembro de 2005, por volta das 22h30, na rua Irapuã, e causou revolta também entre outros traficantes. Como vingança, o grupo criminoso CVRL (Comando Vermelho Rogério Lemgruber) matou quatro homens, dos quais dois foram reconhecidos por ocupantes do ônibus incendiado como autores do ataque.
Os corpos foram achados num carro, dois dias depois do ataque. O recado deixado pelos assassinos ao lado dos cadáveres fazia referência a Lorde: "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL [grupo criminoso] não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde [sic]"
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