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10/12/2006
-
21h25
FRANCISCO FIGUEIREDO
da Agência Folha
Um vídeo gravado por um vereador de São Domingos do Prata (137 km de Belo Horizonte) contendo uma suposta tentativa de compra de voto por R$ 4.000, feita por outros dois vereadores, foi entregue na última quarta-feira ao Ministério Público do Estado.
Segundo o promotor Lauro Sodré, os vereadores Geraldo Barroso (PR) e Geraldo Frade (PFL) --que apareceriam comprando o voto-- podem ser denunciados por corrupção ativa se a veracidade da gravação for comprovada.
A depender da origem do dinheiro, o MPE também pode acusá-los por peculato (crime praticado por servidor público que se apropria de dinheiro ou bem em benefício próprio ou de outra pessoa).
Além dos dois vereadores e do vereador que gravou a suposta compra, Paulo Cezar Azevedo (PSDB), o dono de um jornal da região acusado de participação na negociação também aparece nas imagens.
No último dia 29, a pedido de Azevedo, a Polícia Militar apreendeu R$ 2.000 que estavam com ele e registrou boletim de ocorrência.
Segundo o boletim, os R$ 2.000 pagos antecipadamente equivalem a metade do total combinado. Em troca, Azevedo se comprometeria a votar em Frade na próxima eleição para a presidência da Câmara Municipal. Barroso, o outro vereador acusado, é o atual presidente da Casa.
Outro lado
De acordo com o boletim de ocorrência do caso, Frade e Barroso confirmam que estiveram na casa de Azevedo e que trataram da eleição, mas negam a compra de voto.
A Folha não localizou os vereadores acusados. Na casa de Frade, a informação era de que ele viajara para um sítio em que não há possibilidade de contato por telefone. Barroso não foi localizado na Câmara Municipal e em um telefone celular.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre denúncias contra vereadores
Vereador filma "compra" de voto em Minas Gerais
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da Agência Folha
Um vídeo gravado por um vereador de São Domingos do Prata (137 km de Belo Horizonte) contendo uma suposta tentativa de compra de voto por R$ 4.000, feita por outros dois vereadores, foi entregue na última quarta-feira ao Ministério Público do Estado.
Segundo o promotor Lauro Sodré, os vereadores Geraldo Barroso (PR) e Geraldo Frade (PFL) --que apareceriam comprando o voto-- podem ser denunciados por corrupção ativa se a veracidade da gravação for comprovada.
A depender da origem do dinheiro, o MPE também pode acusá-los por peculato (crime praticado por servidor público que se apropria de dinheiro ou bem em benefício próprio ou de outra pessoa).
Além dos dois vereadores e do vereador que gravou a suposta compra, Paulo Cezar Azevedo (PSDB), o dono de um jornal da região acusado de participação na negociação também aparece nas imagens.
No último dia 29, a pedido de Azevedo, a Polícia Militar apreendeu R$ 2.000 que estavam com ele e registrou boletim de ocorrência.
Segundo o boletim, os R$ 2.000 pagos antecipadamente equivalem a metade do total combinado. Em troca, Azevedo se comprometeria a votar em Frade na próxima eleição para a presidência da Câmara Municipal. Barroso, o outro vereador acusado, é o atual presidente da Casa.
Outro lado
De acordo com o boletim de ocorrência do caso, Frade e Barroso confirmam que estiveram na casa de Azevedo e que trataram da eleição, mas negam a compra de voto.
A Folha não localizou os vereadores acusados. Na casa de Frade, a informação era de que ele viajara para um sítio em que não há possibilidade de contato por telefone. Barroso não foi localizado na Câmara Municipal e em um telefone celular.
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