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11/12/2006 - 09h13

Burocracia impede mãe de levar bebê seqüestrado de volta para casa

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do Agora
da Folha Online

Após o susto de ter o filho seqüestrado e a alegria de reencontrá-lo, Eliene Brandão de Souza, 34, ainda não conseguiu levá-lo para casa. O hospital onde Gabriel está exige documento que comprove a maternidade.

O bebê, de 23 dias, não foi registrado porque ela queria perguntar ao pai dele, que está preso, se ele gostaria de emprestar o sobrenome.

A criança, levada na zona norte de São Paulo por uma mulher que se passou por assistente social, foi localizada no último sábado (9).

A acusada e o marido, que também foi detido, tentaram registrar Gabriel no Hospital do Mandaqui (Santana), alegando que o nascimento havia ocorrido dentro de uma lotação.

Como o hospital se negou a fazer o registro da criança, o casal foi à polícia para dar queixa contra a instituição. A contradição de informações levou os policiais a desconfiar dos dois.

Emprego e cesta básica

A acusada, Francisca Rosângela da Silva, 23, havia ido à casa da mãe da criança oferecendo-lhe um emprego e uma cesta básica. Quando levava a dona-de-casa para a suposta entrevista profissional, desapareceu com o bebê e a bolsa de documentos da mãe.

Com a desculpa de que não seria de "bom tom" se apresentar no novo emprego de saia, a suposta assistente social sugeriu que as duas descessem na rua Voluntários da Pátria, onde ela mesma compraria uma calça para a candidata ao emprego.

Elas entraram em uma loja e escolheram a peça. No momento em que a dona-de-casa entrou no provador, a mulher saiu com a criança, levando também a bolsa da vítima.

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