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16/12/2006
-
20h35
da Folha Online
A Polícia Federal suspeita que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Álvaro Lins, seja o líder de um grupo responsável pela proteção a membros da máfia dos caça-níqueis que atuaria no Estado.
Segundo a PF, a investigação sobre a máfia dos caça-níqueis começou após denúncias de que a Polícia Civil seria responsável pela proteção a membros da máfia em disputa por território de atuação. A polícia estima em 50 o número de mortos na disputa pela exploração das máquinas caça-níqueis nos últimos dez anos.
A PF realizou entre sexta-feira e hoje as operações Gladiador e Ouro de Tolo, que resultaram na prisão de dez pessoas suspeitas de envolvimento na máfia e na apreensão de cerca de 6.000 máquinas caça-níqueis.
Segundo a PF, as operações tiveram o objetivo de identificar os policiais civis que dariam cobertura à máfia e também os líderes do esquema de contravenção nos bingos no Estado.
A PF suspeita também que o ex-chefe da Polícia Civil estaria envolvido com o contrabando de equipamentos eletrônicos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro para campanha eleitoral. Lins foi eleito deputado estadual pelo PMDB no Rio de Janeiro e está sob investigação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro.
A PF pediu a prisão preventiva de Lins, mas a Justiça entendeu que não havia elementos suficientes para conceder o pedido, mas autorizou a busca e a apreensão nas residências do ex-chefe da Polícia Civil. Lins foi diplomado como deputado nesta sexta-feira. De acordo com a PF, não houve tempo para consultar o TRE do Rio de Janeiro para saber se Lins já tem imunidade parlamentar ou se o benefício só começa a vigorar depois que ele tomar posse no dia 1º de fevereiro de 2007.
Lins afirmou em entrevista concedida hoje que pretende usar a imunidade parlamentar e também provar sua inocência. Segundo ele, as acusações de liderar a proteção à chamada máfia dos caça-níqueis são infundadas e que as contas de sua campanha eleitoral foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
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Comandante de Batalhão da PM é preso por ligação com crime organizado
PF suspeita que Álvaro Lins seja responsável por proteção à máfia dos caça-níqueis
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A Polícia Federal suspeita que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Álvaro Lins, seja o líder de um grupo responsável pela proteção a membros da máfia dos caça-níqueis que atuaria no Estado.
Segundo a PF, a investigação sobre a máfia dos caça-níqueis começou após denúncias de que a Polícia Civil seria responsável pela proteção a membros da máfia em disputa por território de atuação. A polícia estima em 50 o número de mortos na disputa pela exploração das máquinas caça-níqueis nos últimos dez anos.
A PF realizou entre sexta-feira e hoje as operações Gladiador e Ouro de Tolo, que resultaram na prisão de dez pessoas suspeitas de envolvimento na máfia e na apreensão de cerca de 6.000 máquinas caça-níqueis.
Segundo a PF, as operações tiveram o objetivo de identificar os policiais civis que dariam cobertura à máfia e também os líderes do esquema de contravenção nos bingos no Estado.
A PF suspeita também que o ex-chefe da Polícia Civil estaria envolvido com o contrabando de equipamentos eletrônicos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro para campanha eleitoral. Lins foi eleito deputado estadual pelo PMDB no Rio de Janeiro e está sob investigação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro.
A PF pediu a prisão preventiva de Lins, mas a Justiça entendeu que não havia elementos suficientes para conceder o pedido, mas autorizou a busca e a apreensão nas residências do ex-chefe da Polícia Civil. Lins foi diplomado como deputado nesta sexta-feira. De acordo com a PF, não houve tempo para consultar o TRE do Rio de Janeiro para saber se Lins já tem imunidade parlamentar ou se o benefício só começa a vigorar depois que ele tomar posse no dia 1º de fevereiro de 2007.
Lins afirmou em entrevista concedida hoje que pretende usar a imunidade parlamentar e também provar sua inocência. Segundo ele, as acusações de liderar a proteção à chamada máfia dos caça-níqueis são infundadas e que as contas de sua campanha eleitoral foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
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