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19/12/2006
-
22h17
da Folha Online
Oitenta bens culturais roubados ou furtados no Brasil entraram no banco de dados da Interpol. As obras haviam sido tombadas e são procuradas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
A inserção no banco de dados pode impedir a comercialização ilegal do patrimônio, uma vez que possíveis negociadores de arte podem ter acesso à lista de obras procuradas. O Iphan acredita que peças do patrimônio brasileiro podem estar no exterior.
Segundo a Interpol, França e Itália são os mais afetados pelo crime, mas países em desenvolvimento, como o Brasil, também podem ser alvos de ladrões.
O Iphan calcula em cerca de 1.300 os objetos ligados ao patrimônio cultural desaparecidos. A maior parte está ligada à arte sacra.
São Paulo, Rio e Paraná
Neste ano, foram registrados furtos relacionados ao patrimônio cultural no Paraná, São Paulo e Rio. Em Curitiba, a Biblioteca Pública do Paraná teve roubadas obras raras de escritores como Machado de Assis, Érico Veríssimo e Lima Barreto. O prejuízo foi avaliado em R$ 500 mil.
Em setembro, a biblioteca Mario de Andrade, no centro de São Paulo, divulgou o furto de gravuras do artista francês Jean Baptiste Debret e do alemão Johan Moritz Rugendas, além de um livro de 1501. O crime só foi descoberto quando o diretor da biblioteca pretendia mostrar o acervo à curadora de uma exposição interessada no empréstimo de algumas obras.
O Arquivo Geral da Cidade, no Rio, também constatou o furto de obras de Debret, em setembro. Segundo a prefeitura, 87 pranchas de gravuras do artista foram levadas, além de uma coleção de 227 estudos do pintor Lúcio de Albuquerque. Sete meses antes, quatro homens armados invadiram o museu Chácara do Céu, em Santa Teresa, centro do Rio, e levaram telas de Salvador Dalí, Pablo Picasso, Claude Monet e Henri Matisse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes relacionados ao patrimônio cultural
Obras de arte roubadas no Brasil entram em lista da Interpol
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Oitenta bens culturais roubados ou furtados no Brasil entraram no banco de dados da Interpol. As obras haviam sido tombadas e são procuradas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
A inserção no banco de dados pode impedir a comercialização ilegal do patrimônio, uma vez que possíveis negociadores de arte podem ter acesso à lista de obras procuradas. O Iphan acredita que peças do patrimônio brasileiro podem estar no exterior.
Segundo a Interpol, França e Itália são os mais afetados pelo crime, mas países em desenvolvimento, como o Brasil, também podem ser alvos de ladrões.
O Iphan calcula em cerca de 1.300 os objetos ligados ao patrimônio cultural desaparecidos. A maior parte está ligada à arte sacra.
São Paulo, Rio e Paraná
Neste ano, foram registrados furtos relacionados ao patrimônio cultural no Paraná, São Paulo e Rio. Em Curitiba, a Biblioteca Pública do Paraná teve roubadas obras raras de escritores como Machado de Assis, Érico Veríssimo e Lima Barreto. O prejuízo foi avaliado em R$ 500 mil.
Em setembro, a biblioteca Mario de Andrade, no centro de São Paulo, divulgou o furto de gravuras do artista francês Jean Baptiste Debret e do alemão Johan Moritz Rugendas, além de um livro de 1501. O crime só foi descoberto quando o diretor da biblioteca pretendia mostrar o acervo à curadora de uma exposição interessada no empréstimo de algumas obras.
O Arquivo Geral da Cidade, no Rio, também constatou o furto de obras de Debret, em setembro. Segundo a prefeitura, 87 pranchas de gravuras do artista foram levadas, além de uma coleção de 227 estudos do pintor Lúcio de Albuquerque. Sete meses antes, quatro homens armados invadiram o museu Chácara do Céu, em Santa Teresa, centro do Rio, e levaram telas de Salvador Dalí, Pablo Picasso, Claude Monet e Henri Matisse.
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