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20/12/2006 - 10h03

Anencéfala volta a usar aparelho para respirar

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LUÍS FERNANDO MANZOLI
da Folha Ribeirão

Marcela de Jesus Galante Ferreira, bebê que nasceu sem cérebro em Patrocínio Paulista e completou ontem 29 dias, voltou a precisar da ajuda de aparelhos para respirar.

Ontem de manhã, ela sofreu duas apnéias (paradas na respiração), e foi necessário recolocar o capacete de oxigênio. O equipamento, utilizado desde a primeira semana de vida da menina, havia sido retirado na sexta-feira porque ela se mostrou capaz de respirar sozinha.

Joel Silva/Folha Imagem
Cacilda Galante ao lado da filha, Marcela, que nasceu anencéfala no interior de São Paulo
Cacilda Galante ao lado da filha, Marcela, que nasceu anencéfala no interior de São Paulo
O capacete é uma espécie de redoma plástica instalada sobre o berço que cobre a cabeça de Marcela. "É só uma ajuda", disse a pediatra Marcia Beani, que trata a bebê. Com a regressão do quadro clínico, a possibilidade de alta ficou mais distante. "Cada dia é um dia. O prognóstico é negativo, mas ela tem nos surpreendido. Pode ser que ela melhore amanhã ou não."

Marcela continua recebendo leite por sonda gástrica. Ela não possui córtex cerebral, mas tem bulbo e medula, que controlam movimentos primitivos como batimentos cardíacos, respiração, digestão e reflexos musculares.

Orkut

Criada no dia 29 de novembro, a comunidade "Força Marcela Oramos por Vc" tinha 611 integrantes no final da tarde de ontem -ganha cerca de 30 novos membros por dia. O espaço virtual acabou se tornando centro de discussões religiosas e de opiniões contra o aborto.

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