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24/12/2006
-
10h29
da Folha de S.Paulo
Alguns salvaram crianças da morte, outros participaram voluntariamente de resgates na selva. Houve ainda quem tenha devolvido uma pequena fortuna encontrada no lixo ao dono. Protagonistas de boas ações durante o ano, eles contam à Folha o que mudou em suas vidas depois de se tornarem notícia nos jornais como exemplos de solidariedade e coragem e fazem seus pedidos para 2007.
Em São Paulo, uma dupla de coletores salvou um bebê de dois meses de ser triturado pelo caminhão de lixo. Abandonado dentro de uma mochila, ele foi salvo pelo choro em fevereiro. Quase dez meses depois, foi a vez do analista de sistemas Adriano Levandoski de Miranda evitar que outra criança morresse. No começo de dezembro, ele pulou no rio Pinheiros para resgatá-la.
Foi um quarto homem que, em Belo Horizonte, garantiu a sobrevivência de mais um bebê em janeiro. Ao caminhar pela lagoa da Pampulha, ele ouviu um gemido e descobriu uma menina de três meses boiando dentro de um saco.
Tristeza e depressão
A missão dos índios caiapós, em setembro, foi mais triste. Eles foram os primeiros a chegar até as vítimas da queda do avião da Gol, no meio da floresta amazônica, e ajudaram a recolher os 154 corpos. Em novembro, voltaram ao local para fazer uma cerimônia espiritual em homenagem aos mortos.
Já o gari Sebastião Breta, do Espírito Santo, que ganha um salário mínimo por mês, seguiu seus princípios e devolveu R$ 12.366 que encontrou no lixo ao dono, no mês passado. O que deveria ser um ato de inúmeros elogios, tornou-se motivo de críticas de alguns, que o levaram à depressão.
Sem se sentir heróis, eles relatam as alegrias e decepções pelas quais passaram e afirmam não estarem arrependidos de nada. Para o ano que vem, desejam coisas simples e muita notícia boa.
Especial
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"Heróis" de 2006 contam o que esperam de 2007
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Alguns salvaram crianças da morte, outros participaram voluntariamente de resgates na selva. Houve ainda quem tenha devolvido uma pequena fortuna encontrada no lixo ao dono. Protagonistas de boas ações durante o ano, eles contam à Folha o que mudou em suas vidas depois de se tornarem notícia nos jornais como exemplos de solidariedade e coragem e fazem seus pedidos para 2007.
Em São Paulo, uma dupla de coletores salvou um bebê de dois meses de ser triturado pelo caminhão de lixo. Abandonado dentro de uma mochila, ele foi salvo pelo choro em fevereiro. Quase dez meses depois, foi a vez do analista de sistemas Adriano Levandoski de Miranda evitar que outra criança morresse. No começo de dezembro, ele pulou no rio Pinheiros para resgatá-la.
Foi um quarto homem que, em Belo Horizonte, garantiu a sobrevivência de mais um bebê em janeiro. Ao caminhar pela lagoa da Pampulha, ele ouviu um gemido e descobriu uma menina de três meses boiando dentro de um saco.
Tristeza e depressão
A missão dos índios caiapós, em setembro, foi mais triste. Eles foram os primeiros a chegar até as vítimas da queda do avião da Gol, no meio da floresta amazônica, e ajudaram a recolher os 154 corpos. Em novembro, voltaram ao local para fazer uma cerimônia espiritual em homenagem aos mortos.
Já o gari Sebastião Breta, do Espírito Santo, que ganha um salário mínimo por mês, seguiu seus princípios e devolveu R$ 12.366 que encontrou no lixo ao dono, no mês passado. O que deveria ser um ato de inúmeros elogios, tornou-se motivo de críticas de alguns, que o levaram à depressão.
Sem se sentir heróis, eles relatam as alegrias e decepções pelas quais passaram e afirmam não estarem arrependidos de nada. Para o ano que vem, desejam coisas simples e muita notícia boa.
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