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25/10/2000 - 04h56

Pai de menina espancada entregou grupo aos policiais

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MALU GASPAR, da Folha de S.Paulo

Marcelo Borelli disse a policiais e a sua advogada, Antonieta de Paula, que torturou a menina M.L., 3, porque queria se vingar do pai da criança.

O pai da menina fez parte da quadrilha de Borelli, mas teria entregue o grupo à polícia no caso de um assalto a um carro-forte, em 99. Borelli ameaçou o pai da menina de morte e foi morar com a mulher dele.

Depoimentos colhidos pela Polícia Federal sobre o caso mostram que o assaltante vinha torturando M.L. havia dois meses antes de a fita ser gravada.

Maria Cristina Marques, 25, que vivia com a tia de Borelli no prédio alugado pelo assaltante, em Curitiba (PR), confessou ter participado das sessões de tortura e disse ter sido obrigada por ele.

Segundo ela disse à polícia, Borelli chegava a dar instruções sobre como a tortura deveria ser.

Borelli foi transferido ontem no final da tarde para o CPE (Centro de Policiamento Especializado). Ele estava preso numa cela com cinco outras pessoas desde o dia 17 na superintendência da PF. Os policiais descobriram um buraco que estava sendo cavado por ele embaixo de seu beliche. Ele foi preso ao chegar a Curitiba no último dia 15.

Borelli é acusado de ser o líder da quadrilha que sequestrou o Boeing-737-200 da Vasp. O avião fazia a rota Foz do Iguaçu-São Luís no dia 16 de agosto. Foram roubados R$ 5 milhões. Ele é considerado o principal assaltante de carro-forte do norte do Paraná.

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