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08/01/2007
-
21h18
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha
A Secretaria da Justiça de Goiás quer que a ex-empresária Vilma Martins Costa --condenada por seqüestrar e criar como filhos duas crianças-- perca o benefício do regime semi-aberto, obtido no fim de 2005, e volte ao regime fechado.
O pedido foi encaminhado nesta segunda-feira à Justiça. Vilma, que cumpre pena na Casa do Albergado, em Goiânia, não retornou à unidade após saída temporária autorizada em 23 de dezembro. Desde o último dia 29, data em que venceu o benefício, está internada em hospital de Aparecida de Goiânia (GO).
Vilma foi condenada a 15 anos e nove meses de prisão por falsidade ideológica e por levar da maternidade e criar como filhos Aparecida Fernandes Ribeiro da Silva e Pedro Rosalino Bráulio Pinto, o Pedrinho. Os dois foram levados da maternidade em 1979 e 1986, respectivamente.
Para o secretário Edemundo Oliveira, problemas de saúde da ex-empresária não a impedem de cumprir sua pena. "Ela pode ser tratada na enfermaria da prisão. Está claro que ela vem tentando burlar a execução penal", disse.
A situação de Vilma se complicou após uma equipe da secretaria encontrar, no final de semana, alimentos proibidos em seu quarto de hospital.
"A diligência achou 38 itens proibidos a pacientes com hipertensão e diabetes, como guloseimas. A alimentação especial do hospital estava intacta", disse Oliveira. Vilma afirma ter diabetes e hipertensão.
Segundo o secretário, a equipe achou medicamentos escondidos. "Além de haver remédios para hipertensão e diabetes no lixo, o que distorce seu quadro médico, ela estava tomando medicamento para emagrecer, que altera o estado psicológico."
O Conselho Disciplinar da Casa do Albergado já havia instaurado processo para apurar a real necessidade das recentes internações de Vilma, que apresentou mais de 12 atestados no último ano para justificar ausências após saídas temporárias.
Outro lado
A advogada de Vilma, Clélia Costa, disse que entrará na Justiça na terça-feira com pedido urgente de perícia para avaliar o estado clínico da ex-empresária. "A junta médica é que deverá dizer como ela está."
Costa negou que Vilma tenha jogado medicamentos fora e disse que os alimentos encontrados no hospital foram consumidos por quatro acompanhantes da ex-empresária.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Vilma Martins
Guloseimas podem colocar Vilma Martins em regime fechado
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da Agência Folha
A Secretaria da Justiça de Goiás quer que a ex-empresária Vilma Martins Costa --condenada por seqüestrar e criar como filhos duas crianças-- perca o benefício do regime semi-aberto, obtido no fim de 2005, e volte ao regime fechado.
O pedido foi encaminhado nesta segunda-feira à Justiça. Vilma, que cumpre pena na Casa do Albergado, em Goiânia, não retornou à unidade após saída temporária autorizada em 23 de dezembro. Desde o último dia 29, data em que venceu o benefício, está internada em hospital de Aparecida de Goiânia (GO).
Vilma foi condenada a 15 anos e nove meses de prisão por falsidade ideológica e por levar da maternidade e criar como filhos Aparecida Fernandes Ribeiro da Silva e Pedro Rosalino Bráulio Pinto, o Pedrinho. Os dois foram levados da maternidade em 1979 e 1986, respectivamente.
Para o secretário Edemundo Oliveira, problemas de saúde da ex-empresária não a impedem de cumprir sua pena. "Ela pode ser tratada na enfermaria da prisão. Está claro que ela vem tentando burlar a execução penal", disse.
A situação de Vilma se complicou após uma equipe da secretaria encontrar, no final de semana, alimentos proibidos em seu quarto de hospital.
"A diligência achou 38 itens proibidos a pacientes com hipertensão e diabetes, como guloseimas. A alimentação especial do hospital estava intacta", disse Oliveira. Vilma afirma ter diabetes e hipertensão.
Segundo o secretário, a equipe achou medicamentos escondidos. "Além de haver remédios para hipertensão e diabetes no lixo, o que distorce seu quadro médico, ela estava tomando medicamento para emagrecer, que altera o estado psicológico."
O Conselho Disciplinar da Casa do Albergado já havia instaurado processo para apurar a real necessidade das recentes internações de Vilma, que apresentou mais de 12 atestados no último ano para justificar ausências após saídas temporárias.
Outro lado
A advogada de Vilma, Clélia Costa, disse que entrará na Justiça na terça-feira com pedido urgente de perícia para avaliar o estado clínico da ex-empresária. "A junta médica é que deverá dizer como ela está."
Costa negou que Vilma tenha jogado medicamentos fora e disse que os alimentos encontrados no hospital foram consumidos por quatro acompanhantes da ex-empresária.
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